Por mais que pareça frase feita, não é. Depois de tanto brigar para entrar no curso de jornalismo da USP, eis que minha mãe solta uma nova história: "você quase nasceu no Hospital Universitário de lá". Segundo ela, só não nasci lá porque o médico não deixou. Foi por pouco.
Depois, fiquei afastado muitos anos. Minha proximidade era apenas pelas pessoas da minha escola que passaram na USP - um número significante, considerando que era uma escola estadual. Tirando isso, apenas o fato de que minha tia estudou lá, depois de muito esforço e anos de cursinho - e a história dela, segundo a minha vó, foi muito parecida com a que eu vivi depois.
A promiximidade com a USP recomeçou só quando estava na faculdade, mas curiosamente, não na USP. Fazia PUC quando fui contratado como estagiário em uma fundação da USP, criada pela Escola Politécnica. Não cheguei a trabalhar na sede, dentro da Cidade Universitária, mas a ligação estava feita.
Depois, fui trabalhar em uma consultoria criada por um ex-estudante da FEA e da Poli. Os contratados também vinham de lá. Meu contato com pessoas da USP ficou ainda mais forte. Passei a conviver diariamente. E já naquela época, me preparava para tentar passar no vestibular de jornalismo.
Já era formado, mas faltava alguma coisa... Faltava jornalismo. Faltava a USP. Apesar de ter demorado um ano a mais do que o esperado, veio a aprovação na FUVEST. A relação com a USP estava consolidada. Como aluno, dessa vez.
Mas a história não acaba por aí. Ao contrário: está no começo. A relação se estreitou mais ainda, com um trabalho em uma instituição da própria USP, dentro da cidade universitária. Na prática, significa que eu passo a maior parte do meu dia vivendo lá. E pode ter certeza: vem muito mais por aí...
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