domingo, 25 de junho de 2006

Emoções de Copa

Estou totalmente vidrado na Copa do Mundo. Talvez por demorar tanto a acontecer - a cada 4 anos -, talvez pela grandeza do evento ou, quem sabe, pela emoção que ela provoca.

Ouvi comentários de lado a lado criticando o nível técnico da Copa. Não concordo. Podemos não ter jogos brilhantes, mas ruins mesmo são poucos. Pra mim, a decepção, em relação ao futebol apresentado, é a Inglaterra. Os jogos do English Team têm sido sonolentos. Mas ganham os jogos. Depois de uma vitória sem brilho contra o Equador, agora vem Portigal de Felipão pela frente. Será que os ingleses vão resolver jogar agora?

Os portugueses mostraram sim muita batalha frente a uma Holanda com baixo poder ofensivo. Isto mesmo podendo contar com Robben, Van Pierce, Van Der Vaart e Van Nistelroy - estes dois últimos são inacreditavelmente reservas. Aliás, o atacante Van Nistelroy, considerado um dos grandes atacantes do planeta atualmente, sequer entrou no jogo. Isto mesmo: a Holanda perdia o jogo e estava sendo eliminada, mas Nistelroy sequer entrou no jogo. E a Holanda volta pra casa.

Portugal foi covarde em certos momentos, principalmente no fim do jogo. Resolveu se defender, e fez isso com muita competência. Mas correu muitos riscos, e uma prorrogação mudaria o rumo emocional do jogo. Mas o "se" não joga, e Portugal pega a Inglaterra nas quartas de final.

Dos times que jogaram as oitavas de final, apenas a Alemanha ganhou com sobras do adversário. Mandou a Suécia pra casa com um placar de 2 a 0, conquistado em menos de 15 minutos de jogo. Um começo arrasador, com uma marcação forte, ataques rápidos e uma vibração de time campeão. O crescimento do time alemão parece irreversível, e seu adversário, a Argentina, só fez uma boa partida na Copa até agora: a goleada por 6 a 0 frente a Sérvia e Montenegro. Os alemãos estão com pinta de campeões. Derrubá-los será tarefa para poucos.

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