segunda-feira, 6 de abril de 2009

Mortadela, jornalismo e Che

Poderia ser um domingo qualquer, com o descanso e a tranquilidade que eu, confesso, gosto muito. Acordar tarde, tomar café tardia e preguiçosamente. Ver a reprise da Fórmula 1... De repente, uma ligação para realizarmos o que tínhamos planejado: visita ao mercadão e misturar jornalismo e mortadela.

Primeiro, estar com ela é sempre um prazer, por tudo que ela é - e que não vou me arriscar a descrever, para não reduzir demais suas qualidades. E com a companhia de mais um amigo, mais dela do que meu, aniversariante. E lá fomos nós, passear pelo centro de São Paulo.

Largo São Bento, Vinte e Cinco de Março, Mercadão. Lá estávamos nós, em busca de conhecer mais sobre aquele gigante arquitetônico cheio de delícias, frutas e iguarias. E com algo surpreendente: jornalismo em debate. Mas antes, a mortadela.

MEsas tomadas por muitas e muitas pessoas. O programa de ir ao Mercadão é realmente ótimo, especialmente em um domingo. Um bom lugar para conhecer, ver, sentir, comer. Sim, comer. Aquele sanduíche famoso de mortadela é, realmente, tudo isso (inclusive o preço, um tanto alto).

Depois, alguns grandes nomes do jornalismo, com seus respectivos livros, e uma proposta de debate. Com um público quase que só de estudantes, o debate ficou com cara de palestra, com toques, sugestões e alguns poucos "causos". Interessante, de qualquer forma.

Batidas do relógio da igreja. É a chuva que se anuncia, bem a tempo de chegarmos no coberto. Do centro histórico para o centro comercial, quiçá financeiro: Avenida Paulista. Encontro e desencontro com amigos e a idéia do cinema: Che.


Filme interessante, longo, com histórias curiosas, interessante que tornam uma das figuras mais conhecidas do mundo uma pessoa comum. Che, do anonimado e do rosto limpo até a glória com a boina e a barba grande. Uma narrativa com datas, mas construídas aos poucos, tudo junto e misturado.


Fim de noite, com um domingo para se lembrar. Porque como bem citou um dos jornalistas presentes no mercadão, Bagriel Garcia Marques disse certa vez: "a vida não é o que vivemos, mas aquilo que nos recordamos".

3 comentários:

  1. Na real,
    Falta a sua análise crítica da realidade.
    xD

    Ou será que jornalistas são criados para compactuarem com o sistema?
    Enfim,
    Durkheim diz que devemos ser neutros em relação a realidade.
    Marx, não.
    Concordo com Marx.
    Podemos fazer algo.


    Mas enfim...
    Su vida, su blog, su generis...
    xD

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  2. Quer dizer que você quer decidir como eu devo escrever no meu blog? Então tá.

    A porta da rua é serventia da casa.

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  3. Ei, o que eu complementei?

    "Su vida, su blog, su generis..."
    Tudo bem sua necessidade de f azer um diarinho...
    Legal até da sua parte.
    E não quero decidir como escrever.
    Mas você tem talento. Acho que poderia usar pra ajudar as pessoas e não contar sua vida pessoal por aí.


    Mas, enfim, eu não decido como você deve ou não escrever.
    mas um exame ético, por vezes, é bom.

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