segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Lembranças de um ano bom, parte 3: os amigos

Primeira semana de aula na USP, março de 2008. Tive receio que grupos estariam formados, já que eu não tinha ido à semana dos bixos, a semana de recepção. Pensei que poderia ser como no cursinho, onde eram poucos amigos, muito estudo. Felizmente, eu estava errado.

Não demorou para começarem a aparecer risadas, boas conversas, afinidades e, surpreendentemente, amigos. Digo surpreendente porque fazer amigos de verdade não é tão fácil. Mas foi. Rápido, fácil e, de repente, eram CAJUs, a gente reunido, cada vez mais próximos, com laços fortes de amizade.

O começo pode ter sido difícil. Era tudo novo, diferente. O que se viu foi um grupo de amigos surgirem em uma sala, os jornots. E que estariam presentes em todas as festas, no JUCA, no BIFE e que criaram o CAJU. Sim, os jornots 2008, aquele grupo de quase 20 pessoas que se gostam, que curtem, que fazem Caju à fantasia, que fazem CAJU no JUCA e no BIFE, que fazem da vida uma festa (ainda que só em um período do dia, como foi meu caso, porque trabalhava no resto do dia).

Não imaginava que uma sala pudesse ser tão unida, tão amiga, sem panelinhas. Amigos, que gostam de estar juntos, beber, se divertir, dar risadas, sorrir e poder sentir uma saudade danada quando as férias começam.

Em julho, muitos voltaram para casa. Agora, em dezembro, a maioria não volta para casa. Apenas vai visitar os pais, porque a casa deles é bem aqui, em São Paulo. Porque aqui eles também têm família: a família jornot. E como toda família, você sente saudades quando está longe.
Família Jornot, em abril de 2008

10 comentários:

  1. isso de "Família Jornot" é engraçado. gostei.

    e é bem no estilo família, mesmo - afinal, ninguém escolheu estar na mesma sala, muitos esperavam entrar no período da manhã (para mim, not era 2a opção! ah, ingenuidade!), mas todos, todos tem um quê de DNA jornoteano dançando no sangue.

    falando em dança, olha lá!
    a midori, como sempre, em pose de funkeira! hahaahha

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  2. eu tava na pose funkeira de sempre lá em cima! haha

    aaah, lobo.. eu, como forasteira, concordo muito com o que vc falou.. como eu sinto falta de casa aqui em campo grande, falta dessa família.. é a melhor explicação pra isso, só pode ser uma família mesmo! x)

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  3. Se a gente é uma família, o patriarca é o Hugo! E a menina de 7 anos que não para de falar um segundo é a Alice. E o Sorriso é o tio que você tem vergonha, e a Carol é a avó severa, e por aí vai.

    Dava pra fazer uma árvore genealógica dos jornots!

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  4. Tá, então eu aceito e sou o primo que gosta de dançar.

    Lobooooooo...como vc pode definir tão bem o que foi motivo de tanto pensar nesse fds em que eu estava voltando pra Prudente?! Definitivamente, meu lugar agora é SP e talvez nunca tenha sido tão feliz de maneiras tão diferentes e intensas em td a minha vida!
    Família Jornot: amo vcs!hahaha

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  5. "E a menina de 7 anos que não para de falar um segundo é a Alice"

    ah, mano.
    que mancaaada!

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  6. hahahaha menina de 7 anos que não para de falar foi mancada mesmo!

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  7. Fiquei pensando em quem eu seria nessa família que o Fontes descreveu... Que medo! haha

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  8. Lobão, adorei seu post ... faço realmente parte da família jornot... e talvez ninguém esteja sentindo mais falta de vcs do que eu...
    posso ser o tio que dá vergonha, não ligo, mas o mesmo que escracha, é o mesmo que aconselha, que consola, que cuida ...

    Bjo

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  9. nossa, o Sorriso tá em uma "sentimentalidade" só... hahaha
    brincadeira, tio!

    e adorei isso, Lobo!
    Vocês com certeza são a minha família paulistana!

    beijos!

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  10. ou, ou, ouuuu..
    a gente já inventou toda uma família!

    agora só falta lembrar de tudo.
    hahehehe

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