segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Lembranças de um ano bom, parte 1: FUVEST 2008

O texto a seguir é de 6 de fevereiro, assim que soube que tinha passado no vestibular da Fuvest 2008, para jornalismo - o curso mais concorrido do ano (41.63 candidatos por vaga). Escrevi ainda com o sangue fervendo de alegria. E, desde então até hoje, ficou no meu perfil do Orkut. Vejam:

Houve um momento, há quase 12 anos, que ouvi pela primeira vez: "você deve ser jornalista". Era aula de redação na quinta série. E quem me falou isso foi a professora.

O tempo passou e o que eu decidi fazer passava longe de jornalismo: queria ser designer de games. Computação gráfica era uma grande paixão. Por falta de opção, acabei no curso universitário que mais se aproximava do que eu queria: Comunicação e Multimeios, pela PUC-SP. E foi lá que tive contato com jornalismo pela primeira vez, em uma oficina. Foi paixão imediata. E dali em diante eu sabia que seria jornalista. Mas quis terminar o curso, porque não queria perder a bolsa, que foi tão difícil de conseguir.

Chegou o fim de curso e resolvi colocar em prática a idéia antiga: ser jornalista. Fui atrás da formação. Não consegui fazer o curso na própria PUC, então decidi que seria na ECA. Seria ECA ou nada!

2006. Ano que me esforcei, estudei, me dediquei. Não foi suficiente. Cheguei à segunda fase, senti cheiro da vitória, mas não pude saboreá-la. E agora? Mais um ano de estudo.

Um ano inteiro de dedicação, mais do que o ano anterior. Dedicação máxima, o tempo todo, estudos, livros, exercícios. Fins de semana, feriados, noites. Saí do meu trabalho, no fim do ano, para me dedicar exclusivamente aos estudos. Viveria de freelances.

2008. O ano começa com uma boa notícia: a aprovação na UEL. A formação de jornalista estava garantida. Três semanas depois, chega a notícia: Jornalismo noturno, USP: aprovado! Era o fim da caminhada rumo à USP, o começo da carreira como jornalista de fato.

Antes mesmo de começarem as aulas oficialmente, chega a notícia de um possível freelance. Mas dessa vez era diferente: seria como jornalista. E depois de apenas uma aula na faculdade, a boa notícia: o primeiro freelance como jornalista na grande mídia. E é só o começo... A Copa do Mundo me espera! :)

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