quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Um sorriso a mais não faz mal

Obama se elegeu presidente do país mais importante do mundo, os EUA. É inevitável que todos fiquem cheios de otimismo, afinal, é o primeiro negro a ser presidente estadunidense (americanos somos todos nós! Não? hehe), tem em seu discurso a esperança, parece muito mais sensato em relação à política internacional.

Mais do que isso, no jornal Metro de hoje o colunista Rodrigo Leão disse uma frase interessante:
Sua eleição [de Obama] é a coração de um processo mundial que vem susbstituindo a imagem principesca dos líderes de outrora por homens com mais cara de ponto de ônibus e menos cara de campo de pólo.
O que me surpreendeu, porém, foi a excessiva alegria de alguns. Pesosas que, inclusive, sequer gostam de política. Mais do que isso: odeiam. Mas se sentiram emocionados com o discurso de Obama e felizes com o fato de ele ter sido eleito. Chegaram a derramar lágrimas (?!).

Como eu disse, acho que há motivos de sobra para ficar feliz com a eleição de Barack Obama. Ele parece ser um político que irá mudar as relações dos EUA com o resto do mundo, que é a parte que mais nos interessa. Mas não se esqueçam que ele é presidente dos EUA e irá defender o interesse daquele país. E é um país em crise, a maior desde 1929.

Estou bem feliz com a eleição do Obama. Mas vamos com calma que o santo é de barro! Não esperem medidas simpáticas só porque o presidente é simpático! Ele defende o que é de interesse dos EUA - o que nem sempre coincide com o interesse de outras nações.

2 comentários:

  1. ótimo, você deixou claro e cristalino o que eu já tinha na cabeça desde o Hillary x Obama mas não sabia explicar direito. Vou passar o link daqui quando quiser mostrar meu ponto de vista sobre a eleição do Barack.

    (e finalmente você simplificou seu sistema de comentários! Eu tinha medo do antigo!)

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  2. Nem sei como vim parar no seu blog, mas adorei o que vc escreveu. Eu gostei da eleição do Obama, mas me assusta um pouco esse circo todo que estão fazendo, com direito a música e etcéteretal. Acho que os Estados Unidos superaram barreiras elegendo esse cara (vamos combinar que não é nada provável eleger (1) alguém que leve o nome Hussein (2) alguém que é Obama-quase-Osama e (3), diga o que quiserem, um negro no poder é algo revolucionário). Então tá, legal, mas não vamos esquecer que foi o colégio eleitoral que elegeu o Obama... imagina quantos interesses secundários tem aí?? Não sei, essa euforia toda me lembra um pouco a época do Collor, lembra da euforia verde-e-amarela? Me dá medo.
    Vc lembrou bem: ele é apenas um ser humano que irá defender os interesses de seu país. Que continuam, genericamente falando, bastante contrários aos interesses do resto do mundo.
    Quem viver verá!
    Um beijo,

    PS: És bem vindo no meu cantinho.

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