terça-feira, 11 de novembro de 2008

O mundo é um salão de festas

Vermelho. A luz era vermelha. A beleza era vermelha. A faixa era vermelha. Ali, naquele pequeno espaço, havia um mundo. Um mundo que se fez único enquanto existiu. Lá fora, não havia nada, só silêncio. Dentro, música, alegria, sorrisos, amigos e nada que pudesse impedir os pés de dançarem.

Os pés, descondenados, só faziam dançar o que o corpo permitisse, o que os olhos não vissem e o que a pele sentisse. Pulos, passos, música. Dança, dança, dança. Com as mãos, sem as mãos, com os pés, com os braços para o alto, com sorriso, com suor, com pele com pele.

Nem o final de cada música determina o fim da dança. Ela não acaba, continua ecoando, emenda-se na próxima. A pista enche. Os corpos balanças, de olhos fechados ou abertos, com ou sem destreza, mas sempre com muita alegria.

Backstreet Boys ataca com Everybody, a mais agitada da noite. Braços pro alto, versos entoados com gritos, sorrisos e olhares de alegria trocados. Rehab é ótima, mas All the Jazz combina mais, em passos alucinantes, no ritmo gostoso do jazz. Corpos que se separam e se unem, se tocam e vibram com cada nota musical.

Em cada passo, sorrisos. Em cada música, um novo ânimo. Em cada bebida, alucinação. Em cada olhar, alegria. Em cada olhar, pensamentos inesperados. O vermelho na faixa, no peito, na boca. Vermelho? Red, red, red, diria Fiona Apple.

A cor que ela menciona, porém é black. Back to Black. Mas sem a tristeza: no seu rosto, o que se vê são as duas maçãs do rosto rosadas, suadas, felizes e com gosto imaginário na boca. Boca? Como chegou até ali? Pensamentos, loucuras, devaneios. Porque o mundo se fez ali. Sem os limites que o raiar do sol pode trazer.

Um comentário:

  1. o mundo é um cajuzão.

    pudera!

    bem dançante esse seu post
    bem caju

    huhu

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