quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

London Bridge

Passei a minha infância morando em rua com nome de Coronel, mas próximo às ruas Oxford, Pall Mall e Londres. Na faculdade, um amigo meu dizia que eu era londrino, porque andava de camiseta enquanto todo mundo morria de frio nas suas blusas. Quando resolvi fazer jornalismo para aquietar a minha vontade incontrolável de ser jornalista e não passei no primeiro ano de vestibular, resolvi prestar o vestibular da UEL, em Londrina. Agora, vou para lá fazer a matrícula, enquanto espero pelo resultado de São Paulo.

Talvez eu não vá mais morar perto da rua Londres, mas estarei em londrina. Eu não sou londrino, mas posso vir a ser londrinense. Nunca fui a Londres, mas Londrina, já é a terceira vez. E, ainda, talvez Londrina seja a cidade que vai presenciar a minha mudança, oficialmente falando, de profissão. Bom, talvez não profissionalmente, ao menos no começo. Mas ao menos em termos acadêmicos.

Serão dois dias dormindo no ônibus: um na ida e outro na volta. Tudo para gastar o quanto menos for possível. Passarei algumas horas em Londrina, onde talvez eu passe os próximos anos da minha vida. A aventura começa aqui. E aí, talvez, o nome do blog não seja mais propício. Porque se tem uma coisa que Londrina não tem, isso é caos. Cidade grande sim, caos não. Talvez só permaneçam as minhhas intermináveis crises.

Me sinto em uma tarde nebulosa de Londres, com a fog a tapar os olhos. Não consigo enxergar um palmo à frente do meu futuro. Daqui a um mês, a vida é um mistério para mim. Que venha o melhor.

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