domingo, 23 de dezembro de 2007

Janeiro, março, dezembro...

Janeiro de 2007. O ano começou com a expectativa sobre a segunda fase da Fuvest 2007. O sonho brilhava nos meus olhos e fui para as provas sabendo que precisava de um desempenho espetacular para passar. Para vocês terem uma idéia, seria como uma final de campeonato em dois jogos e o meu time tivesse perdido o primeiro jogo por 3 a 0. Vencer o segundo jogo por 4 a 0 é missão difícil, mas não impossível.

Não deu.

O jogo acabou 2 a 0 para mim, com duas bolas na trave. Não passei na segunda fase da Fuvest.

O ano, então, começou para mim. Fuvest na cabeça desde março, quando resolvi voltar ao quadro negro, recomeçar a traçar a estratégia para, enfim, vencer a edição 2008.

A obsessão foi muito grande durante todo o ano. Ainda é, na verdade. Talvez por isso a sensação de que o ano começou lá em março e já está aqui, em dezembro. Tive a clara sensação de dèja vu, pela repetição da situação. Quando percebi que estávamos praticamente no natal, praticamente em 2008, me assustei: foi muito rápido.

Talvez porque a minha estrada tenha caminho único. Evitei todas as saídas possíveis, tentei fazer o mínimo de paradas necessário. A estrada é longa, exige atanção, dedicação, vontade. É como fazer uma viagem de carro do Oiapoque ao Chuí, sozinho.

Foi um ano corrido. E vai começar exatamente como começou esse: expectativa sobre a Fuvest. Este ano o placar adverso foi menor. Voltando à comparação com o futebol, seria como se esse ano eu tivesse perdido por 3 a 1 fora de casa. Como o gol fora de casa conta, uma vitória simples por 2 a 0 me dá a vaga dentro da ECA. Se eu mantiver o desempenho do ano passado ou melhorá-lo - como é a intenção -, a vaga fica muito, muito próxima.

Veremos se o carnaval virá recheado de alegrias.

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