quarta-feira, 17 de outubro de 2007

O apanhador de sono

Passo sete horas por dia em casa. Esse é o tempo entre eu chegar da aula e sair para o trabalho. Nesse tempo, tomo banho, bebo um copo de leite com ovomaltine de manhã e como um lanche e estudo uma ou outra coisa antes de dormir.

E aí vem os freelas.

Adoro fazê-los - se pudesse, trocaria meu trabalho full time por freelas. E não faço pelo dinheiro - embora, claro, este seja um incentivo a mais. Mas aí eu penso: que horas que vou trabalhar nesses freelas?

Bom, tenho sete horas em casa. E das minhas atividades em casa, só consigo sacrificar duas: estudar à noite e dormir. Estudar à noite ok, não é um desespero. Estudo pra valer mesmo no fim de semana, quando tenho mais tempo e disposição. Mas deixar de dormir... Aí já é mais problemático.

Normalmente, tenho quatro horas de sono razoavelmente bem dormidas. Quando surgem os freelas, acabo me obrigando a sacrificar parte deste tempo, em função daquela atividade enobrecedora, o freela.

No começo do ano, eu conseguia fazer os trabalhos tranquilamente. Dormia uma, duas horas e tudo bem. Era só umas três vezes por semana, no máximo. E tinha o fim de semana.

Agora, parece que tudo ficou muito mais difícil. Ontem, quando deu uma da manhã - hora que normalmente eu durmo -, meu sono foi tão grande que minha produtividade caiu vertiginosamente. Desisti de continuar depois de 20 minutos lutando contra o sono.

O prazo continua o mesmo, tendo muito ou pouco sono. Isso significa que hoje terei que terminar, seja por bem ou por mal. Olá café, televisão e músicas na madrugada.

Um comentário:

  1. Pior é que tem horas que nem café, nem coca-cola e nem heavy metal nas alturas salva vc do sono (principalmente quando se está dormindo 2 horas por noite há 2 meses)


    e pior: nem é pra freela. clt não pago mesmo.

    haha.
    ;)

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