quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Boca fechada, pensamento ativado

Não vou negar, este post é uma cópia sem vergonha do post dela. Mas como o que é bom deve mesmo ser copiado, lá vamos nós.

Tava lá, na minha rotina matinal de ser o primeiro a chegar ao trabalho, já tinha conversado com outro madrugador e metido o pau na empresa, falado mal de uma pessoa que se acha gestor-de-alguma-coisa e comemorado o fato de ser sexta, embora ainda fosse quinta.

Eis que o telefone da sala começa a tocar. Loucamente. Não havia alguém para atendê-lo e eu, solícito, puxei a ligação. Uma pessoa pediu ajuda em algo que eu não sei o que é, não é o meu trabalho. Pediu se alguém que sabia do projeto podia atendê-la. Olhei para os lados e não vi ninguém habilitado para tal tarefa.

- Não tem ninguém aqui para te atender, mas me deixe seu nome e telefone que eu peço para te ligarem, assim que chegar alguém.

Esperava que a pessoa me desse o nome e número e tudo certo. Até tinha pensado em ver qual era o problema, de repente eu saberia como ajudá-la.

- É algo muito urgente. Estou no ramal X e vou entrar em reunião daqui a meia hora com a diretora executiva. É UR-GEN-TÍS-SI-MO! Estou aqui no andar de cima e alguém tem que resolver isso aqui!

- Ok, anotado. Peço para ligarem quando chegar alguém.

Ah, mas a vontade era responder diferente. Versão pensamentos:

- É algo muito urgente. Estou no ramal X e vou entrar em reunião daqui a meia hora com a diretora executiva. É UR-GEN-TÍS-SI-MO! Estou aqui no andar de cima e alguém tem que resolver isso aqui!
- É mesmo? E vocês contrataram suporte 24 horas? Não né? Então não adianta ligar antes do expediente deles bufando. E quer saber mais? Nem faz parte do meu trabalho isso aí. Não tenho nada a ver com isso. Por mim, que se exploda você e esse projeto, não dou a mínima!

Ah, se pudéssemos falar tudo que pensamos...

Um comentário:

  1. Anônimo10:25 PM

    você deveria ter colocado o recado no arquivo L.

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