segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Vide bula

Quem disse que eu não ganho nada? Ganhei de presente esse meme. Não deixarei de gostar de vc por isso, ok, Amber?

Princípio Ativo:
Sarcasmo, mau humor, ironia, impaciência, teimosia e grosseria espontânea.

Indicações:
Horas a fio vendo futebol e/ou estudando. Tardes de chuva, tardes inócuas de fim de semana, noites promissoras em lugares sem glamour. Recomendado a pacientes sem frescuras.

Modo de usar:
Programas com boas risadas, bom humor e inteligência. Potencial de consumo aumentado se usado com destilados.

Reações adversas, contra-indicações:
Mau humor exacerbado em caso de derrota do São Paulo. Potencialmente perigoso em caso de altas doses de álcool. Risco de explosão se misturado com burrice. Impaciência e revolta altos quando colocado junto a pseudo-moralismo, especialmente se for religioso. Risos incontroláveis em caso de rebaixamento do Corinthians. Descontrole completo caso a paciente use saia, meia arrastão e botas.

Posologia:
Use sem dó. E não reclame depois.

Interações medicamentosas:
Excesso de bebida pode causar overdose de sarcasmo e vexames como dormir de pé ou dar em cima da melhor amiga.
Potencial aumentado quando em presença de amigos, especialmente em baladas não badaladas.
Potencialmente causador de rejeição na mesma dose que pode causar dependência.
Se bem (ou mal) usado, pode ter reações selvagens.

ATENÇÃO: PRODUTO TÓXICO!
Reações de amor e ódio podem acontecer. Não use se não souber o que está fazendo. Os efeitos podem ser irreversíveis.

Bulas solicitadas:
Bernas
Alicio
Fer
Paulinha
Suzanita
(se é que algumas dessas pessoas lêem isso aqui)

sábado, 20 de outubro de 2007

Pingüim na área


Realizei minha vontade nerd mais antiga, abandonada há seis anos atrás: instalei o Linux no meu computador. Esta postagem é a primeira ação que eu faço (ok, depois de instalar os plugins mais bacanas do Firefox) no Ubuntu, o sistema operacional que escolhi.

Aliás, muito bacana. O Linux mudou muito desde que abandonei a versão 6 do Red Hat (época em que aprendi a instalar e configurar Linux, porque meu pai dizia que "Linux era o futuro"). Agora a interface é muito mais bonita, mais fácil de lidar, o sistema é quase um "plug and play": quase tudo é instalado automaticamente.

Bom, agora é explorar esse novo mundo. Isto é, assim que eu terminar um free lance que faço usando o Photoshop - o melhor editor de imagem ever, mas que não tem versão para Linux.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

O apanhador de sono

Passo sete horas por dia em casa. Esse é o tempo entre eu chegar da aula e sair para o trabalho. Nesse tempo, tomo banho, bebo um copo de leite com ovomaltine de manhã e como um lanche e estudo uma ou outra coisa antes de dormir.

E aí vem os freelas.

Adoro fazê-los - se pudesse, trocaria meu trabalho full time por freelas. E não faço pelo dinheiro - embora, claro, este seja um incentivo a mais. Mas aí eu penso: que horas que vou trabalhar nesses freelas?

Bom, tenho sete horas em casa. E das minhas atividades em casa, só consigo sacrificar duas: estudar à noite e dormir. Estudar à noite ok, não é um desespero. Estudo pra valer mesmo no fim de semana, quando tenho mais tempo e disposição. Mas deixar de dormir... Aí já é mais problemático.

Normalmente, tenho quatro horas de sono razoavelmente bem dormidas. Quando surgem os freelas, acabo me obrigando a sacrificar parte deste tempo, em função daquela atividade enobrecedora, o freela.

No começo do ano, eu conseguia fazer os trabalhos tranquilamente. Dormia uma, duas horas e tudo bem. Era só umas três vezes por semana, no máximo. E tinha o fim de semana.

Agora, parece que tudo ficou muito mais difícil. Ontem, quando deu uma da manhã - hora que normalmente eu durmo -, meu sono foi tão grande que minha produtividade caiu vertiginosamente. Desisti de continuar depois de 20 minutos lutando contra o sono.

O prazo continua o mesmo, tendo muito ou pouco sono. Isso significa que hoje terei que terminar, seja por bem ou por mal. Olá café, televisão e músicas na madrugada.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Cartaz 2.0

A web 2.0 está fazendo escola. Estava em plena Av. Paulista quando vejo o cartaz de uma drogaria, que me chama a atenção. A loja mostrava alguns cartazes e tinha seus vidros pintados exatamente como mostra a figura acima: como se fosse uma nuvem de tags.

A idéia é bem interessante. Mostrar, visualmente, quais são as características mais importantes que a loja pretende dar a seus clientes. Além de um belo artifício de design, a loja levou para a rua um conceito da web 2.0 bastante interessante.

Aliás, nada mais apropriado para me chamar a atenção do que uma farmácia. Ando tãããão bem. Deve ser porque me alimento bem (mal), durmo muito (pouco), (não) pratico exercícios físicos... Essas coisas de vida saudável.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Boca fechada, pensamento ativado

Não vou negar, este post é uma cópia sem vergonha do post dela. Mas como o que é bom deve mesmo ser copiado, lá vamos nós.

Tava lá, na minha rotina matinal de ser o primeiro a chegar ao trabalho, já tinha conversado com outro madrugador e metido o pau na empresa, falado mal de uma pessoa que se acha gestor-de-alguma-coisa e comemorado o fato de ser sexta, embora ainda fosse quinta.

Eis que o telefone da sala começa a tocar. Loucamente. Não havia alguém para atendê-lo e eu, solícito, puxei a ligação. Uma pessoa pediu ajuda em algo que eu não sei o que é, não é o meu trabalho. Pediu se alguém que sabia do projeto podia atendê-la. Olhei para os lados e não vi ninguém habilitado para tal tarefa.

- Não tem ninguém aqui para te atender, mas me deixe seu nome e telefone que eu peço para te ligarem, assim que chegar alguém.

Esperava que a pessoa me desse o nome e número e tudo certo. Até tinha pensado em ver qual era o problema, de repente eu saberia como ajudá-la.

- É algo muito urgente. Estou no ramal X e vou entrar em reunião daqui a meia hora com a diretora executiva. É UR-GEN-TÍS-SI-MO! Estou aqui no andar de cima e alguém tem que resolver isso aqui!

- Ok, anotado. Peço para ligarem quando chegar alguém.

Ah, mas a vontade era responder diferente. Versão pensamentos:

- É algo muito urgente. Estou no ramal X e vou entrar em reunião daqui a meia hora com a diretora executiva. É UR-GEN-TÍS-SI-MO! Estou aqui no andar de cima e alguém tem que resolver isso aqui!
- É mesmo? E vocês contrataram suporte 24 horas? Não né? Então não adianta ligar antes do expediente deles bufando. E quer saber mais? Nem faz parte do meu trabalho isso aí. Não tenho nada a ver com isso. Por mim, que se exploda você e esse projeto, não dou a mínima!

Ah, se pudéssemos falar tudo que pensamos...

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Novo tentáculo

Um amigo me disse uma vez que eu "estava em todas" quando se falava em Internet. Fotolog, Flickr, Orkut, Msn, Gtalk, Blogs (3, pra ser exato) e mais um mundo de novidades que surgem, como Delicious e Twitter.

Bom, a conta de blogs aumenta uma unidade. Tornei-me colaborador do Farinha do mesmo saco, blog destinado a falar sobre política e variedades.

O link já está devidamente adicionado aí ao lado. Aos que gostam de política e história, não deixem de fazer uma visita.

Música 2.0

A dica da Pollyana foi fantástica. O Musicovery é simplesmente fantástico. Opção mais do que interessante, que combina estilos musicais, cores que os identificam e um elemento bem curioso: o "astral" da música. Em uma paleta, quanto mais à direita, mais "positiva" a música. Quanto mais para cima, mais "energética". Quanto mais à esquerda, mais "dark". E, por fim, quanto mais para baixo, mais "calma".

Muito divertido, vale a pena conferir.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Pirataria ou divulgação?

A questão da pirataria ganhou um novo capítulo. O filme Tropa de Elite, de José Padilha, atraiu um dos maiores públicos de filmes nacionais em seu primeiro fim de semana.

O filme alcançou estes números mesmo com o seu vazamento para a Internet, meses atrás e uma estimativa de 1 milhão de cópias vendidas pela Internet.

Em média de espectadores por sala, o filme é o primeiro lugar entre os nacionais e é o terceiro em números absolutos.

Embora a versão oficial seja de que o filme realmente "vazou" - e por isso, inclusive, teve sua estréia antecipada -, há boatos que o próprio diretor permitiu a divulgação do filme. Com isso, ampliou o poder de divulgação e atraiu ainda mais público para a produção.

Caso seja verdade, a idéia do diretor foi genial. O poder de divulgação da Internet e mesmo do próprio filme pirata é muito maior do que as campanhas publicitárias poderiam alcançar.

O resultado foi visto neste final de semana, com o ótimo público que foi ao cinema assistir à estréia.

Fica, então, a pergunta: a briga contra a Internet e a pirataria é mesmo vantajosa? Será que o problema está mesmo na pirataria? De que vale direitos autorais quando não se tem público no cinema?

Fato é que Tropa de Elite ficou conhecidíssimo muito antes de chegar aos cinemas. Muito mais do que o "normal", quando filmes de Hollywood são divulgados antes de alcançarem as salas do cinema brasileiro.

A questão é parecida com a das músicas na Internet. A suposta pirataria das músicas não ajuda a divulgar o artista, o álbum? A Apple parece querer mostrar que sim. Através da sua Music Store, a empresa de Steve Jobs vende mais de 1 milhão (!!!) de músicas por mês. Grande parte delas a US$ 0,99.

Será que as gravadoras de músicas e produtoras de filmes não percebem que o caminho não é lutar contra a Internet, mas usá-la a seu favor?

Leia a notícia no G1.


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Perseguição virtual

Imagine fazer um linchamento público de Renan Calheiros e dos Senadores que o absolveram por meio da Internet, fazendo com que estes percam até os seus empregos.

Parece loucura não é?

Mas na China isso tem acontecido. Começou no ano passado, quando uma mulher que pisava em um gato com salto alto, em um vídeo na Internet, foi identificada e "massacrada" pelos Internautas.

No Brasil, houve o caso da Katilce, que subiu ao palco no Show do U2 e teve seu perfil no Orkut invadida por centanas de milhares de pessoas - inclusive fazendo anúncios de compra e venda, no que chamaram de "painel da Katilce".

No caso da China, a mulher do vídeo e quem a filmou foram perseguidos e perderam, inclusive, seus empregos. Isto porque os chineses consideraram a atitude um ato de crueldade.

A polêmica foi estabelecida. Para alguns, a medida é uma forma de "justiça". Para outros, uma violência, pois os próprios internautas são os acusadores. Algo como "justiceiros" - o que, de fato, parece bem perigoso.

Acho difícil que o Brasil tenha algo do tipo. Mas a notícia é, no mínimo, curiosa.

Notícia completa na Folha Online

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quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Brincadeiras com o Delicious

Quer ver como ficaria uma chuva de tags com os seus favoritos do delicious? A brincadeira é interessante, e pode ser feito através do expispicious, um curioso site. É possível também visualizar imagens dos seus favoritos em forma de mosaico, o que também é bem interessante.

*Não sabe o que é o delicious? Veja este vídeo (em inglês) que você vai entender.

Controle de tráfego ou censura?

Sempre tivemos total liberdade de acesso à Internet no trabalho, até por trabalharmos com isso. Recentemente, porém, o quadro mudou. As administradores da rede bloquearam o acesso ao orkut e ao youtube. E a lista de "sites proibidos" irá aumentar.

Segundo a informação dada por um dos responsáveis por colocar em prática os bloqueios, a idéia não é de censura, mas sim de controle de tráfego. O link de internet utilizado no prédio - pequeno, dois andares e umas 50 pessoas trabalhando neles, no máximo - tem apenas 1 MB. A proibição é uma "economia de banda".

Duas questões me parecem discutíveis:

1) Por que diabos uma empresa tem um link de APENAS 1 MB (o mesmo que eu uso em casa) em um prédio com 50 pessoas que utilizam computadores para trabalhar?

2) Será que proibir orkut e youtube diminui, efetivamente, o tráfego de dados e economiza banda? Porque ao que parece, os sites de portais como Terra e UOL são bastante acessados.

É sim uma censura. O problema é a visão pequena de quem manda aplicar este tipo de medida. Em uma empresa que trabalha com Gestão do Conhecimento, tecnologia, Internet e mídias digitais, proibir o acesso a estes sites me parece pouco inteligente. O esquema de trabalho de fábrica não se aplica em um lugar assim.

De qualquer forma, as consuras devem ser cada vez mais freqüentes nas empresas. Mas até quando os mecanismos de controle de acesso são os mais eficientes?

Em termos de gestão, certamente não são.