A idéia da direção da Universidade de São Paulo é trazer mais alunos da rede pública de ensino para dentro da instituição, com um processo seletivo seriado. O aluno faria um exame ao final de cada ano do Ensino Médio, com conteúdo referente somente à série em questão. Meta é ter 50% de alunos de escolas públicas em 2011, diz a reitora Suely Vilela.
A idéia é ótima, torna a avaliação do vestibular até mais justa e menos opressora. Tenho dúvidas se ela seria de fato mais inclusiva, a não ser que a avaliação seja válida apenas para alunos de escolas públicas.
Um outro problema é igualar a grade curricular e os conteúdos das disciplinas para que sejam dadas no mesmo ano. Só assim será possível a aplicação da prova de avaliação seriada.
O maior problema não está na postura da USP. O problema é a baixíssima qualidade do ensino público no Brasil. As ações da USP são apenas medidas paliativas. O vestibular seriado pode ser uma medida que fique e dê certo mesmo com a melhora do ensino público, justamente por ser mais justa. Mas os incentivos, como os 3% a mais na nota para os alunos da rede pública, devem ser vistos apenas como uma tentativa de igualar o inigualável - ao menos hoje.
O Estado de São Paulo ficou com uma das piores avaliações em ensino no país. É preciso ações efetivas, que envolvem investimentos em infra-estrutura e nos profissionais da educação, desvalorizados há muito tempo.
Leia a notícia completa no G1
A idéia é ótima, torna a avaliação do vestibular até mais justa e menos opressora. Tenho dúvidas se ela seria de fato mais inclusiva, a não ser que a avaliação seja válida apenas para alunos de escolas públicas.
Um outro problema é igualar a grade curricular e os conteúdos das disciplinas para que sejam dadas no mesmo ano. Só assim será possível a aplicação da prova de avaliação seriada.
O maior problema não está na postura da USP. O problema é a baixíssima qualidade do ensino público no Brasil. As ações da USP são apenas medidas paliativas. O vestibular seriado pode ser uma medida que fique e dê certo mesmo com a melhora do ensino público, justamente por ser mais justa. Mas os incentivos, como os 3% a mais na nota para os alunos da rede pública, devem ser vistos apenas como uma tentativa de igualar o inigualável - ao menos hoje.
O Estado de São Paulo ficou com uma das piores avaliações em ensino no país. É preciso ações efetivas, que envolvem investimentos em infra-estrutura e nos profissionais da educação, desvalorizados há muito tempo.
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Ótimo posicionamento. Veja minha resposta pública no meu blog. Abraços.
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