domingo, 29 de julho de 2007

Pan, capítulo final

O Pandêmonio acabou hoje. Apesar dos gastos tão altos, tão absurdos que os governos tiveram para realizá-lo, é de emocionar mesmo. São tantas competições, emoções, atletas que não ganham NADA pelas medalhas que faturam, a não ser a satisfação pessoal.

Na verdade, este é o espírito olímpico. São atletas amadores, que não recebem prêmios por participarem desta competição. O fazem porque querem vencer, querem reconhecimento, querem a vitória pessoal. Confesso que me emocionei muitas, muitas vezes vendo cada vitória e, até, as derrotas que resultaram em pratas ou bronzes. Lágrimas que remetem a esse espírito incrível do esporte.

A nota triste fica para o encerramento. Em pleno Maracanã, com milhões de pessoas assistindo pela televisão, é triste ouvir "é som de preto, de favelado, mas quando toca ninguém fica parado". Com tantos bons intérpretes, era mesmo preciso colocar um funk desse para mostrar a nossa cara às Américas?

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Mapa da web 2007


A AI Japan disponibilizou um mapa com os sites mais acessados da web. O mapa tem o formato de linhas de metrô, cada uum representando um tipo de conteúdo.

Além disso, o mapa mostra quem usa recursos de web 2.0 e quem ainda está na 1.0 (com um divertido ícone que lembra previsão do tempo, com tempo bom para web 2.0 e tempestade para 1.0).

Para quem quiser baixar a imagem do mapa em alta resolução, basta clicar aqui.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Ataque à Internet, de novo

A Verdade do Pan 2007: Povo? Que povo?

De nuvens carregadas no futuro esportivo do Brasil, Nuzman vê apenas o progresso dos meios de comunicação eletrônicos. Se a Internet se democratizar e modernizar o suficiente para colocar em risco o mercado dos direitos de transmissão de TV, Nuzman prevê o pior."Eu vejo que isso vai aflorar, e penso que o COI vai ser cada vez mais restritivo porque isso é a sobrevivência da família olímpica", diz ele, se referindo aos recursos que a venda de direitos de transmissão geram para o esporte. "É um embate. Vejo isso como uma das grande guerras do esporte. Nós vivemos uma luta grande com o doping, onde tem quem quer burlar e quem quer cumprir. Acho que esta é a luta (dos direitos) que vamos ver no futuro."


Eis mais uma vez o COB com um medo danado da Internet. Lembremos que o senhor Nuzman chegou a proibir a utilização de blog por parte de atletas - uma violação gravíssima do direito de expressão.Até quando a Internet causará esse pavor?

Esse medo maluco de perder o dinheiro das transmissões é infundado. A luta de Nuzman é de Dom Quixote contra os Moinhos de Vento. A Internet é incontrolável. Este é o medo dos dirigentes como ele.

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A inutilidade da imprensa

Pastor morto em acidente falou sobre visão de "dezenas de mortos"; veja vídeo - 23/07/2007

Este é o tipo de reportagem que não acrescenta absolutamente nada à vida do leitor. Informação inútil. Sensacionalismo barato. Aliás, o que mais tem nesses momentos de grandes desastres é mesmo este sensacionalismo que explora a dor dos parentes de vítimas.


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sábado, 21 de julho de 2007

Outra visão de mundo

O mundo fica muito mais engraçado quando as pessoas estão alegremente bêbadas. Vi agora pouco um grupo de quatro amigos (dois mulheres e dois homens). Fizeram um auê danado! Foi muito engraçado. Ou será que é porque eu também estava meio bêbado, voltando mais de meia-noite no metrô com um outro bando de bêbados, sentado ao lado deles e rindo?

Sei lá. O que importa se eu estava (hic)... estou bêbado agora?

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Dia do amigo de novo?!

É impressão minha ou existem uns dez dias do amigo por ano?

Vira e mexe recebo mensagens todas "bonitinhas" falando sobre esse tal dia. Além dos nicks em msn, mensagens de orkut e o diabo a quatro.

Mal chegamos à metade de dia e já estou me enchendo com essa história. Será que sou eu não aguento isso?

Chega a 18 milhões o número de usuários de Internet no Brasil

Segundo dados do Ibope/NetRatings, junho foi o primeiro ano desde 2000 - quando foram iniciadas as pesquisas - que o Brasil chegou a 18 milhões de usuários residenciais de Internet (Fonte: Estadao).

O número total de usuários ativos é de 33,1 milhões, contando também aqueles que têm acesso à Internet no trabalho ou em outros lugares.

Isto significa que pouco menos de 10% da população brasileira acessa a Internet em suas casas. Esse pode ser o maior número desde o início das medições, mas ainda está longe de ser satisfatório. Até porque a inclusão digital é um dos itens da inclusão social. E esta, sim, é uma batalha árdua.

Em um país onde temos uma grande massa de analfabetos funcionais, alunos que terminam o Ensino Médio sem mal saberem escrever, faculdades que formam alunos que lêem com muita dificuldade, pensar em Internet ainda é algo muito distante. Temos um abismo gigantesco a resolver antes de pensar na inclusão digital.

Enquanto isso, vemos notícias do Pan, que consumiu R$ 4 bilhões dos cofres públicos. Lamentamos a tragédia no aeroporto de Congonhas e criticamos o governo pela crise aérea (o que é justíssimo, aliás). Mas esquecemos que quem usa avião no Brasil é um público tão grande quanto aqueles que usam a Internet. Provavelmente, as mesmas pessoas.

Esquecemos também que há um senhor chamado Renan Calheiros, que desfila pelo congresso como se fosse a casa dele. A impunidade é tão grande que ele faz questão de rir para todas as câmeras que o filmam.

Afinal, ele desfruta do nosso dinheiro. Quem deve estar preocupado somos nós, não ele. Ele tem imunidade parlamentar. Nós pagamos pelas suas falcatruas. Pagamos pela Pan. Provavelmente pagaremos uma quantia ainda maior pela Copa do Mundo de 2014, que será confirmada no Brasil em outubro.

Em tempo: adoro esportes e adoro o Pan americano. Adoraria ver uma Copa do Mundo no Brasil, porque adoro futebol. Mas nosso país não está preparado para ter um evento deste porte sem que haja um rombo de corrupção e um legado de obras medonhas que serão bancadas por nós.


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quinta-feira, 19 de julho de 2007

Sobre o acidente e nossa cultura como sociedade

Publico aqui texto de Heber Emerich, bastente pertinente.


Por motivo do acidente com a aeronave da TAM em Congonhas, São Paulo, junho de 2007.

No dia após uma catástrofe, é insuportável ver os demagogos de plantão darem as caras pra falar coisas óbvias em momentos de sensibilidade nacional, é irritante os discursos hipócritas que não explicam nada, e justificam o injustificável. Me mordo de raiva ao ver governantes e políticos oportunistas mórbidos fingido estar fazendo algo ou atacando seus opositores, buscando capitalizar eleitoralmente o sofrimento de pessoas. Me enjoa ver veículos de comunicação necrófilos, ávidos por desastres, lançando um monte de “informações” de “especialistas” que são desmentidas hora após hora. Aliás, como tem especialistas neste país!

Não! O problema não são as ranhuras que ainda não tinham sido feitas na pista de Congonhas. Se fosse, não teríamos problemas no controle de tráfego aéreo. Se o problema fosse na aviação não teríamos um caos nas rodovias do país. Os portos não seriam lentos, caros em suas estruturas mergulhadas em corrupção. Se o problema fosse o transporte, o fornecimento de energia estaria garantido por anos.

A culpa não é da ranhura! Os presídios continuam super lotados (de pobres), formando bandidos em seus interiores. A justiça está cada vez mais lenta, corrompida e injusta. A polícia continua despreparada e mal paga. Não, o problema não é a falta da ranhura na pista, nossas escolas e universidades tem cada vez menos qualidade, temos educadores renomados, gênios em diversas áreas da educação, mas não damos ouvidos, nossos governos preferem resolver as coisas aumentando uma verba aqui, criando um cargo lá, construindo uma faculdade ali, e afrouxando uma lei acolá, quando o que precisamos é uma reestruturação geral.

Se o problema fossem apenas as estruturas básicas citadas não apreciaríamos dia-após-dia, mandato após mandato, comissões e conselhos que consomem os recursos do país para proteger uma classe política que vive dentro de uma bolha. Não, o problema não é a ranhura da pista de congonhas, que pode ter resultado nesta enorme tragédia.

A tragédia maior é nossa tragédia como sociedade deteriorada que se conduz a uma próxima geração pior ainda. Não conseguimos olhar adiante.A crise não é na aviação civil, a crise é na sociedade brasileira.

A nação tem tudo pra crescer e se desenvolver, tudo está a favor, mas nossa visão curta que reflete na visão de nossos governantes, ou vice-versa, não permite trabalharmos pelo futuro, damos um jeitinho, queremos a nossa parte hoje, agora, e ignorantes, colocaremos a culpa numa ranhura qualquer, nessa, e numa próxima tragédia maior.

"O acidente era previsível"

Estava claro que um dia iria acontecer isto. Quantas vezes eu e minha família não vimos aviões prestes a pousar tendo que reverter por ter alguma aeronave na pista. Ontem mesmo minha mãe viu isto! Fico bastante triste com as pessoas que morreram. Liguei para karine (artes do corpo) que é comissária da TAM. Ela está em casa! Pelo menos uma notícia boa neste caos.

Seria ótimo se fosse contruido um novo aeroporto. Bem longe daqui. Infelizemente não acho q isso vá acontecer. Quando o avião caiu no Jabaquara foi muito comentado isto mas pq tirar? Morreram algumas pessoas e caiu num bairro pobre.

Será que agora vão tirar? Creio que não...

Se um dia cair no Shopping Ibirapuera ou se chocar com um importante hotel em Moema o papo muda...

Fernando Silva

Aeroporto de Congonhas deve estar ali?

Recebi alguns textos muito bons sobre o aeroporto, escritos por quem vive esta realidade de perto: os moradores das proximidades. Eis o primeiro:

Ciente da importância econômica do aeroporto de Congonhas, nunca fui contundente com minha opiniões a respeito desse lugar. Entretanto, diante dos novos fatos, preciso afirmar, em tom de denúncia, a irracionalidade desse aeroporto. Sua mera existência é um pesadelo para os moradores e passantes da região. O congestionamento das vias ao redor aumenta a cada dia, o barulho das turbinas é interminável, sem contar o óbvio risco de ter um posto aeroviário entre casas e prédios para aqueles que estão em um raio de 10Km do lugar. A chuva sempre foi abundante na região e houve diversos casos de derrapagens. O tamanho da pista é inferior ao mínimo exigido para aviões de grande porte. Os moradores do bairro de Jabaquara carregam até hoje o trauma do acidente do Fokker 100 da TAM, em outubro de 1996.

Presidente Lula, ministro Waldir Pires, brigadeiro José Carlos Pereira, governador José Serra e prefeito Gilberto Kassab: por favor, usem o orçamento do PAC, do PAN, da Angra 3 e construam um novo aeroporto longe do centro de São Paulo e construam conjuntos habitacionais, escolas e hospitais no lugar. Desmilitarizem o setor aéreo, retirem os controladores militares e contratem controladores civis, punam empresas irresponsáveis. Não durmam com mais peso na consciência, não façam de nossas vidas um inferno, não deixem a população com medo de voar, não acumulem os mesmos erros no currículo.

Atenciosamente,
Bernardo Barlach

Pan(demônio)

Cai reboco do Maracanã, mas ninguém se fere

Parte do revestimento do teto do Maracanã caiu, próximo à rampa do
Belini, assustando algumas pessoas que passavam pelo local, na noite de
quarta-feira, enquanto ocorria a semifinal feminina de vôlei entre Cuba
e Peru, no Maracanãzinho.

Ah, esta é a cidade que quer sediar uma Olimpíada né? Sei.

Por falar nisso, recomendo demais esse blog aqui: http://averdadedopan2007.blogspot.com/


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Sobre o acidente da TAM em 17/07

É inevitável comentar sobre o grave acidente no aeroporto de Congonhas, São Paulo, anteontem.

O acidente foi muito grave. É lamentável, abala quem vê as imagens. Deixa um ar de revolta pela irresponsabilidade dos governantes em relação ao aeroporto, localizado no meio da maior cidade do país.

É preciso que haja uma maior atenção em relação à segurança das aeronaves, aeroportos e procedimentos adotados. É preciso, também, resolver de vez a questão dos controladores, de preferência desmilitarizando o setor, e acabar com os problemas de atrasos que assolam o país - e, especialmente São Paulo - há meses.

Já há quem explore a tragédia. Piratas enviam um e-mail, em nome da TAM, informando um telefone gratuito para quem precisar entrar em contato e disponibiliza o link para um suposto vídeo do acidente, no Aeroporto de Guarulhos. Guarulhos? É isso mesmo, erraram de aeroporto.

Espero que seja bem pensada a questão do aeroporto de Congonhas, assim como todas as questões envolvidas. O acidente deve ser investigado e deve haver punição dos responsáveis.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Aliás


O Estadão estreou hoje o seu novo portal. O visual é mais organizado e traz novidades interessantes. As tags, no meio da página, tornaram a busca por assuntos interessantes - uma forma mais "web 2.0" de colocar notícias mais lidas, pela sua classificação.

A novidade interessante são os blogs, mais bem adaptados à web. Aliás, o Estadão parece finalmente ter entrado na Internet, depois de mais de dez anos do início do "www".

O estigma de "cara de jornal" ficou para trás, ao menos aparentemente. Era, talvez, o mais resistente veículo impresso. Mas a web é inevitável e adaptar-se a ela é fundamental, até para manter-se vivo no meio impresso também.

Que venham mais e mais novidades que agreguem valor!

Estudo americano lista ''237 razões para fazer sexo''

Tudo isso?
Eu não preciso de tantos motivos ;)

Ah, se fosse no Brasil...

Motorista pára ônibus para reclamar do decote de passageira

Alemães são mesmo exemplos. O motorista parou e pediu à moça de 20 anos que descesse do veículo ou trocasse de lugar, pois a visão avantajada do seu decote estava distraindo sua atenção e colocando em risco a segurança dos demais passageiros.

Impressionante.

Fonte: Estadão

Hora errada

Fiquei decepcionado com as vaias ao Presidente Lula na abertura do Pan (demônio) do Rio. Não é uma questão de posição política.

Independente de eu, particularmente, ser contra ou a favor, vaiar a autoridade máxima do país em um evento internacional me parece bastante ruim para a imagem do país.

Não, não estou dizendo que temos que colocar a sujeito embaixo do tapete e abrir um sorriso amarelo. Acho digno e justo que as pessoas se manifestem a favor ou contra seus governantes. Mas existem outras lugares mais apropriados para isso do que em um evento onde dezenas de países estão vendo.

Sabe, é uma questão de respeito. Ele é o governante do país, merece respeito por isso. Além do mais, é preciso respeitar a pessoa. Este é um dos problemas do nosso país: falta de respeito. Não respeitamos entidades, instituições, pessoas, nem o presidente. Você dificilmente veria essa cena acontecer em um outro país, mesmo que subdesenvolvido.

Respeito quem não gosta do presidente Lula. Acho justo que todos tenham opiniões e as manifestem. Só acho que temos que saber a hora para isso.

Agora, mais triste do que as vaias ao presidente Lula foram os aplausos (??) ao prefeito do Rio, César Maia.

No Lance de sábado, houve uma especulação de que as vaias (dirigidas não só ao presidente Lula, mas também ao governador do Rio) e os aplausos partiram do mesmo lugar. Diz-se até em um grupo que foi lá para este fim. Isso, sim, é mais triste ainda.

Momento de catarse

Nem todos têm o privilégio de ouvir a banda favorita em uma casa noturna. No meu caso, é raro. Pra ser mais sincero, nunca tinha acontecido. Nunca. Até sábado.

Eis que estava na pista e ouço a introdução de "Cherry Lips". Fiquei enlouquecido. Me senti criança quando vê seu herói preferido na televisão.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Para acabar com o mito da transferência

Muitos já ouviram aquela idéial "genial" de prestar vestibular na USP para qualquer curso e depois pedir transferência. Ou mesmo pedir transferência para um curso da USP, que seria mais fácil do que o vestibular.

Balela.

O Estadão informa:
Transferência para Medicina USP tem 120 candidatos por vaga

Não existe uma transferência "interna" na USP. Quem quer mudar de curso tem que disputar como qualquer candidato de qualquer universidade, a tapa, uma das vagas abertas.

E não pense que é só medicina que é concorrido. Jornalismo e Publicidade, dois dos mais concorridos cursos no vestibular da FUVEST, abriram apenas uma vaga cada.

Assim como eu já tinha ouvido, a transferência é muito mais concorrida que o próprio vestibular.

Fonte: FUVEST - Transferencia 2008


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Impagável!

"O álcool é como o amor: o primeiro beijo é mágico, o segundo é íntimo, o terceiro é rotina. A partir daí, você apenas tira a roupa da garota"
Raymond Chandler


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quinta-feira, 12 de julho de 2007

Política anti-encontros

Não é de hoje que perdi a vontade de ir a encontros. Tenho sempre a impressão que sei como começa e como termina. Tenha uma sensibilidade grande, sou observador e presto atenção em cada detalhe. Além disso, se eu não sentir uma atração violentamente forte, aquilo que alguns chamam de "química" - e talvez outros mais racionais chamassem de intuição -, eu sei que a coisa não vai.

Os meus encontros não são ruins. Talvez este seja um dos piores defeitos deles. Se fosse ruim, acabaria rápido, fácil, indolor. Mas não: são bons. Normalmente tem algum motivo para isso: ou a pessoa é amiga, ou é interessante, ou é bonita, ou é sexualmente atraente. Mas sempre, sempre, de forma superficial. Não as pessoas, mas o meu, hum, digamos, interesse.

Sendo tão superficiais, não demora a encontrar mais razões para não querer sair nem de casa do que para ver a pessoa. E aí começa o drama. Uma batalha interna entre tentar mais uma vez, porque, afinal, uma vez é pouco para avaliar ou então nem sair de casa, desmarcar e ficar vendo algum jogo do campeonato malasiano feminino sub-17 de futebol na televisão (em homenagem a um primo meu, que diz que eu vejo todo e qualquer campeonato de futebol que passa na televisão).

Depois, fico com peso na consciência de "dispensar" alguém que não me fez nada de mal, que tem qualidades, mas que simplesmente não mexeu com meu coração de lata. Me incomoda profundamente ter que passar por estas situações e viver encontros apenas bons. Porque o amor não suporta apenas "bom". Tem que ser ótimo, inteiro, completo, tem que ser beijos TODOS (expressão criada por ela)!

Diante dos fatos, declaro iniciada a política anti-encontro. Vigente a partir de agora e sem data para expirar.

terça-feira, 10 de julho de 2007

iPhone para pobres

Eis que a Apple pensa nos menos favorecidos financeiramente. Será lançado um iPhone compacto, que custará aproximadamente US$ 300, metade do preço do já lançado.

A idéia é fazer algo parecido com o iPod Nano, uma versão menor do iPod tradicional.

Ainda bem que alguém pensa nos "pobres"!

Aliás, essa ação parece um pouco a Mercedes, quando lançou o Classe A, o seu "popular". É carro para este mesmo público "pobre".

Não deixa de ser uma iniciativa interessante!

Apple terá versão menor e mais barata do iPhone :: Estadao.com.br


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Farinha do mesmo saco

G1 > Economia - NOTÍCIAS - Telefônica oferece US$ 4 bilhões pela Vivo

A Telefonica quer comprar a Vivo, maior operadora de telefonia celular no Brasil. A Vivo, segundo a matéria, estava perdendo mercado havia 48 meses. Em maio, conseguiu estancar esta perda.

A Telefonica também vai adquirir participação na Telecom Italia, que controla a TIM Brasil. Segundo a matéria, as empresas não irão se fundir em função da concorrência, mas poderão compartilhar infra-estrutura.

Perceba: deve haver no máximo uns dez grupos de empresas presentes na sua casa. Os grandes grupos detêm o controle de grande parte dos produtos.

Por isso, não me surpreendo mais com essas notícias. É cada vez mais freqüente este capitalismo monopolista.

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quarta-feira, 4 de julho de 2007

Império da malandragem

Nossa cultura está fortemente ligada à idéia de levar vantagem sobre outro, de preferência de forma ilícita, malandra, que evidencie sua capacidade de burlar alguma regra. Em tudo, o "levar vantagem" parece predominar. Nos traz até uma fama de desonestidade.

Ontem mesmo estava no metrô e ouvi umas pessoas falando sobre como conseguiam ganhar dinheiro fazendo serviços "por fora" - e ilegais, claro. Era instaladores de uma empresa de TV a cabo. Um deles se gabava por ganhar muita grana fazendo puxando pontos pelos quais a pessoa não paga. Algo que não é só culpa dele, diga-se. Quem "compra" o serviço ilegal é tão ladrão quanto quem o "vende".

Não é o único exemplo. Quantas pessoas vc conhece que usam a tal carteirinha de estudante falsa? A fraude é tão absurda que os cinemas de São Paulo começaram a não aceitar a carteirinha. Só se for da faculdade, e com ano.

Há diversas razões históricas para isso. Não justifica, mas explica um pouco disso tudo. Mas eu não consigo me conformar com esse tipo de coisa.