sábado, 30 de junho de 2007

Calça, meia, cuecas e... lingerie para ela?

Eis que ontem fui comprar uma calça nova. Trocar o uniforme né? Não dá para ficar sempre com a roupa que trabalho apenas. Como trabalho perto de um shopping, lá fui em um almoço normal em um dia qualquer.

Almoçar sozinho em meio a milhares de pessoas é uma sensação estranha. Uma espécie de solidão ao meio a um monte de gente. Sou individualista, fato. Aproveito esses momentos. E escuto uma bela história de traição. Ele dava tudo para mim e os filhos, dizia uma senhora de unas quarenta e poucos anos. Desconfiava que ele ficava muito tempo fora, mas como seu trabalho sempre ocupava seu tempo, entendia. Até que um dia encontrei um RG nas coisas dele... Uma menina de 21 anos, acredita? Meu irmão sabia, mas por ser amigo dele, não quis se meter. Mas ao saber que eu havia descoberto, me contou tudo. Ele viajava para lá para namorar com ela semanalmente. Mandei ele para fora de casa, mas ele enrolou. Ignorei-o nos dias seguintes, até me encher e expulsá-lo de vez.

Engraçado, pensei. Situação clássica do quarentão que troca a mulher por uma menina de 20 e poucos. "Comprou" a liberdade dando luxo à família. O engraçado é que funcionou por algum tempo.

Agora já na loja de roupas (bom, conhecem né? Aquelas que têm tudo de roupas e afins). Percebi que fiquei velho. A seção mais jovem não me apetece em nada. Fui direto onde ficam camisas, calças sociais, gravatas, etc. O jeans lá é mais clássico, mais limpo, mais bem cortado. Não tem bolsos na panturrilha.

Aí fui lá provar. A calça mais modelo super moderna não serviu. Estilo clássico? Perfeita. É essa mesmo. E aí eu fui comprar mais coisas básicas: cuecas e meias. Eu só lembro como é caro comprar cueca quando estou na loja.

E aí vem um bando de mulheres para a seção de cuecas. Eu com a calça que iria levar nos ombros, uma cueca já escolhida e olhando outras. "Ah, eu comprei essa aqui pra ele", veio dizendo uma delas. E começa um tal de "existem cuecas para o dia-a-dia e cuecas para ocasiões especiais, assim como calcinhas para nós", disse outra. E escolhe. Ai, vai ficar linda nele! Será que não entra na bunda? Ele odeia quando isso acontece".

Mais uma cueca e vamos às meias. Três pares? É, acho que está bom. Fila, pagamento, passa cuecas, meias e a calça. Tudo isso? Caramba, como é caro comprar roupa. Hunf. Obrigado, até logo.

Lingeries. Adoro essa seção. Olho para as peças e já imagino as donas. E sabe onde eu sinto mais falta de não ter uma mulher que ame ao lado? É justamente quando passo pelas seções de lingeries das lojas. Talvez pelas boas lembranças que já tive com uma, talvez porque eu tenha dado um conjunto de presente para outra - e que nunca tive o prazer de ver como ficou.

Uma menina analisa as lingeries cuidadosamente. Olhei, passei por ela e pensei: "ela vai fazer alguém feliz". Fim do almoço. É hora de voltar ao trabalho.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Sobretaxas nos outros é refresco

EUA cortam benefícios para Brasil e Índia

Sobretaxa. Esta é uma atitude protecionista usada há centenas de anos pelos governos ao longo da história. Esta política foi consolidada na época do mercantilismo, onde o Estado intervinha na economia, supostamente, para proteger os interesses econômicos da nação.

Contudo, depois da Brasil e Índia unirem forças contra as novas regras de comércio mundial - menos taxas para produtos industrializados, basicamente -, os Estaods Unidos sentem-se prejudicados.

A sobretaxa sobre os freios e produtos brasileiros deste setor é uma clara retaliação estado-unidense contra os dois países que hoje lideram o bloco de países chamados "em desenvolvimento".

A exigência do bloco liderado por indianos e brasileiros é uma significativa diminuição da sobretaxa sobre produtos destes países - essencialmente produtos agrícolas, no caso do Brasil. Alguns produtos brasileiros, como o açúcar e algodão, pagam taxas próximas a 40%.

As exigências, segundo os estado-unidenses, é "impossível". Estas tentativas de acordo vêm ocorrendo desde 2001, mas tanto Brasil quanto Índia são lideranças que impedem, segundo os países desenvolvidos, o acordo.


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terça-feira, 26 de junho de 2007

Ludismo do século XXI

G1 > Tecnologia - NOTÍCIAS - Indianos vão às ruas protestar contra Orkut



Alguém precisa avisá-los que não é o Orkut que escreve contra Maomé. São as pessoas. Aliás, as pessoas são o mal do mundo. Sem nós, o mundo seria muito melhor.



E que p*rra de religião é essa que não aceita críticas? Aliás, diga-se, não é problema islâmico. O Papa lida do mesmo jeito - e até acho que é muito mais fanático que os muçulmanos.



Voltando ao Orkut, imagine se todos que são ofendidos lá resolvessem tirá-lo do ar. Imagine se todos que sintam-se ofendidos por algo escrito na Internet resolve "tirá-la" do ar. Caos no mundo.





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segunda-feira, 25 de junho de 2007

Interminável

Ah, quer dizer que eu não vou receber? Hum. Mas minhas contas já venceram. Ah, vai ser quinta? Ótimo. Ah, não deu? Próxima terça é? Ok. Minha conta está o que? Desativada? Mas... Que diabos?! Falta de uso?! Quanto tempo? Sem cartão? Mas como eu movimento a conta? Ah, ok, no caixa. No caixa? Não chegou o cartão. É, ainda não. Sexta? Mas hoje é sexta? Ah, só na segunda. Mas a segunda tá acabando e nada! Ah, só no fim da semana? Qual semana? Quero sacar? É, tudo isso mesmo. Boa tarde, quero pagar esse boleto. É, esse com 20 dias de atraso. Cobra o juros sim, fazer o que. Pago? Ok. Boleto pago? Ótimo. Caramba, quanta dinheiro que eu gasto com conta atrasada. Se esses juros fossem pra mim... Ufa, foi a última. Que alívio! Não quero nunca mais um mês de 50 dias.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Crise do webdesign

Uma das coisas que mais me incomoda nos dias de hoje é essa onda de todo mundo ser webdesigner. Eu, como já exerci profissionalmente essa função, fico incomodado em ver que a pessoa abre um Photoshop da vida e já acha que é designer. Sabe fazer uns códigos HTML e fazer uma bolinha pular no Flash e pensa que é só o que precisa para um site.

Tecnicamente, não é difícil mesmo ser webdesigner. É uma questão de aprender, se dedicar. É algo que pode ser aprendido sozinho, inclusive. Mas quando se fala no trabalho de criação, de modo mais amplo, não dá pra dizer que saber mexer no Flash adiante. Até porque conheço gente que não tem conhecimento técnico da ferramenta, mas que elabora sites. Muito bons, por sinal.

Conceitos importantes como usabilidade, estudo de cores, arquitetura da informação, tudo isso vai pro ralo quando alguém escolhe o amigo do primo para fazer o site da empresa. "É simples", é a frase que sempre ouvimos. "Tá caro" é outra. O vizinho, que tem 14 anos, faz "a mesma coisa" por R$ 300. E sabe o que é pior? Ele realmente não sabe diferenciar um trabalho do outro.

Ainda bem que eu quero mesmo ser jornalista. Que viver de webdesign o que.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Orçamento

Sabe quanto a corda aperta?

Bom, todo mundo sabe. Meu mês durou quase dois e meu orçamento ficou seriamente comprometido. Isso tudo porque mudei de emprego no fim de abril - uma semana trabalhando de graça - e recebi, já em maio, o salário referente ao mês anterior - encorpado pelas férias, 13º, enfim, tudo que eu tinha direito enquanto funcionário que se demitiu.

E já estou na sétima semana. Nada de dinheiro. Já coloquei no cartão de c´redito o que podia, não podia e o que me permitira até cortar meu crédito.

E olha, se não tivesse feito dois free lances nos últimos dois meses - os quais, provavelmente, receberei agora no fim de junho -, eu estaria sem dinheiro até para comprar pão. Para pegar metrô.

Mas eis que a vida segue e o amanhã promete melhorar. É esperar e torcer pra isso. Ou então pedir empréstimo nos bancos onde sou procurado.

Objetivo para o mês que vem: equilibrar as contas, pagar o que devo e ficar com um dinheiro pra ir ao cinema. Será?

segunda-feira, 18 de junho de 2007

domingo, 17 de junho de 2007

Vamos pro bar!

E hoje é dia de ir pro bar! Bom, talvez não um bar tradicional, mas este bar. Que é o melhor de todos, aliás. Afinal, o que importa na vida são os amigos que vc faz.

Quem vai estar lá? Bom, tem este cara aqui, tem essa moça aqui e tem muito mais.

Ah, mas a comemoração é deste aqui, que traz a receita mineira de pão de queijo - o melhor do mundo. Bom, espero que ele não leia isso, se não ficará insuportável! hehe

Em um ano tão cheio de turbulências, como já foi ano passado e de novo este ano, não há nada tão bom quanto estar com quem gostamos. Estes são amigos mesmo - since 2002 - que fazem a diferença.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Ocupação na USP: o porquê da permanência

Ouvi muita gente criticar, assim como eu, a permanência dos estudantes no movimento de ocupação da reitoria. Embora apóie os motivos, acho que o movimento já conseguiu a sua principal conquista. Concordo com o motivo da permanência, mas acho que poderia ser negociado.

Li a publicação acima dizendo o motivo de não saírem. Continuo concordando. Mas acho que o movimento está no tênue limite entre motivos justos e justiça com as próprias mãos.

domingo, 10 de junho de 2007

Esporte no seu devido lugar

A minha grande paixão é escrever. Como escrevo sobre muitas coisas, esse não é o meu único blog. Para falar especificamente de esporte, escrevo no blog Zona do Esporte. Passe por lá para saber mais sobre tênis, F1 e, especialmente, futebol.

Desabafo de domingo à noite

Enfrento uma crise conhecida. Conhecida sim, porque ano passado foi a mesma coisa. No meio do caminho entre eu e o vestibular, nesse meio tempo, marcado pelo meio do ano, traz aquela sensação de que preciso fazer mais.

O problema é que eu insisto em pegar uns free lances e trabalhar de madrugada, fins de semana e feriados. Óbvio que não sobra muito tempo para estudar. Ainda assim, não estou tão atrasado com tarefas. Mas é claro que preciso de mais.

O mais difícil disso tudo é fazer com que amigos e família entendam que meu tempo é tão escasso quanto água no Saara. Desde ano passado, quanto entrei nessa cruzada, já ouvi várias vezes que eu abandono os amigos, família, até os casinhos.

Aliás, esse é um ponto que eu preciso tratar. Fico doente quando alguém me cobra por tempo, como se fosse uma questão de desprezo. Nunca é, mas às vezes queria que fosse. Namorar nessa época pré-vestibular parece coisa de doido. Quem entende que não ligar ou não poder estar sempre junto é uma questão de tempo?

sexta-feira, 8 de junho de 2007

(in)útil

Por falar em trabalho, ma das coisas que eu mais gosto no meu é o processo de tomada de decisão. O coordenador (por falta de termo melhor) do projeto me pede opinião em algo que conheço bem (melhor do que ele, diga-se de passagem). Após dizer, por exemplo, que sou contrário à solução adotada, tenho que ouvir; "mas teremos que colocar o ar, porque foi assim que o cliente pediu".

Para que, então, pediu a PORRA da minha opinião?

Outra coisa interessante é que temos muitos caciques para aprovar as decisões. Hoje, são três instâncias acima de mim. Burocracia rules.

Ah, mas não é só isso! O melhor é quando um diz: "mande este e-mail para o cliente" e depois outra instância, superior, responde: "eu achei que veria o texto antes da resposta. Como podemos fazer para isso não acontecer mais?"

QUE TAL MATAR A INSTÂNCIA QUE NOS SEPARA?!
Adoro vir trabalhar em um feriado prolongado quando não há razões para isso. Afinal, é super importante vir aqui para não fazer nada de importante. Humpf.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Trabalho real no mundo virtual

Se eu tentar explicar isso para minha vó, ela cai dura: o jornal O Estado de S. Paulo abriu uma vaga para repórter. Mas não na redação do jornal. É para trabalhar no Metanews, o jornal oficial do Second Life no Brasil.

A exigência, claro, é que seja jornalista, com no mínimo seis meses de experiência. Não acredita? Olhe no Intermezzo.