Esta semana começou com a especulação sobre uma possível greve de metrô aqui em SP. Isto, sabe-se, é certamente um fato importantíssimo, uma vez que o metrô transporta aproximadamente 3 milhões de usuários por dia. Anúncio de greve é prenúncio de caos.
Antes de tudo, é bom dizer: sou a favor de greves. São um instrumento legítimo de defesa de um ponto de vista desfavorecido. Há quem diga que as greves não deveriam existir pois prejudicam o povo. Que prejudicam é fato, mas pense um pouco: uma greve em horário de baixa movimentação teria efeito de negociação?
De volta ao caos urbano pré-anunciado, já comentava ontem à noite sobre as possíveis conseqüências de uma greve: não ir ao trabalho, perder aula, etc. Mas pior do que a greve é a "greve parcial". Aquela que o metrô funciona, mas muito mal - o que significa mais filas, trens mais cheios, atrasos, problemas. Significa o (caos)² generalzado na Sé às 18 h (afinal, se disser só "caos" você vai pensar no que acontece todos os dias).
Acordo de manhã, entro na internet, busco notícias... E nada. Minha mãe liga a TV, procura por canais de notícias... E nada. Bom, deve estar funcionando.
E está!
O que é difícil entender - especialmente para quem não mora em São Paulo - é que o simples anúncio de caos já faz parte dele.
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