domingo, 30 de dezembro de 2007

A difícil missão com os livros

Fim de ano. Estar em casa, como em nenhum outro momento do ano. Aproveitar um raro tempo livre. E uma necessidade latente de estudar milhares de conteúdos que ainda não foram estudados com o afinco necessário para uma Fuvest.

Tudo parece distrair. O jogo do campeonato inglês na ESPN, a seleção dos melhores clipes dos anos 80 na VH1, o jornal com suas muitas páginas, o viciante jogo de técnico no computador... E os livros ali, para serem estudados.

Todos os dias eu consigo estudar ao menos um pouco. Até por uma questão de consciência tranquila. Mas ontem foi o primeiro dia - exceção ao dia de Natal, claro - que não estudei. Uma crise CDF grave.

Todos os dias prometo a mim mesmo que vou dormir cedo e acordar cedo no dia seguinte para estudar. Pffff... Todos os dias vou dormir às duas da manhã. Parece incrível que toda vez que eu resolvo ir para a cama de vez a hora é a mesma. E toda vez que eu acordo cedo não consigo levantar. Talvez um trauma de quem acordou às 5 da manhã o ano inteiro.

Levanto às 10, com vontade de tomar café, ler meu jornal... E já é mais de 11 horas. Quase meio-dia! Quando vejo... Já é à tarde, faço uns exercícios, achando que vou terminar todos de um setor. Mas não. Falta um monte ainda. E a Fuvest se aproxima, tal como um predador perseguindo sua presa, em uma maratona para ver quem cansa primeiro.

Espero que consiga reverter esse quadro. Ou será tudo uma loucura minha?

domingo, 23 de dezembro de 2007

Janeiro, março, dezembro...

Janeiro de 2007. O ano começou com a expectativa sobre a segunda fase da Fuvest 2007. O sonho brilhava nos meus olhos e fui para as provas sabendo que precisava de um desempenho espetacular para passar. Para vocês terem uma idéia, seria como uma final de campeonato em dois jogos e o meu time tivesse perdido o primeiro jogo por 3 a 0. Vencer o segundo jogo por 4 a 0 é missão difícil, mas não impossível.

Não deu.

O jogo acabou 2 a 0 para mim, com duas bolas na trave. Não passei na segunda fase da Fuvest.

O ano, então, começou para mim. Fuvest na cabeça desde março, quando resolvi voltar ao quadro negro, recomeçar a traçar a estratégia para, enfim, vencer a edição 2008.

A obsessão foi muito grande durante todo o ano. Ainda é, na verdade. Talvez por isso a sensação de que o ano começou lá em março e já está aqui, em dezembro. Tive a clara sensação de dèja vu, pela repetição da situação. Quando percebi que estávamos praticamente no natal, praticamente em 2008, me assustei: foi muito rápido.

Talvez porque a minha estrada tenha caminho único. Evitei todas as saídas possíveis, tentei fazer o mínimo de paradas necessário. A estrada é longa, exige atanção, dedicação, vontade. É como fazer uma viagem de carro do Oiapoque ao Chuí, sozinho.

Foi um ano corrido. E vai começar exatamente como começou esse: expectativa sobre a Fuvest. Este ano o placar adverso foi menor. Voltando à comparação com o futebol, seria como se esse ano eu tivesse perdido por 3 a 1 fora de casa. Como o gol fora de casa conta, uma vitória simples por 2 a 0 me dá a vaga dentro da ECA. Se eu mantiver o desempenho do ano passado ou melhorá-lo - como é a intenção -, a vaga fica muito, muito próxima.

Veremos se o carnaval virá recheado de alegrias.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Londrina, parte 2

Londrina, dezembro de 2007. Segunda fase da UEL. Hora de colocar o estudo à prova frente ao primeiro desafio de segunda fase - o segundo, ao que tudo indica, será nos dias 6, 7 e 8 de janeiro, na Fuvest.

Para começar, a indefinição foi a palavra de ordem (antítese?) na semana. Defini em cima da hora o roteiro de viagem. No fim, deu tudo certo: ônibus, hotel, local de prova. A viagem foi longa. Um pinga-pinga danado pelas cidades. Ourinhos, Cornélio Procópio, Ibirama... Ah, finalmente, Londrina! Aliás, como é linda a cidade. Até a rodoviária é bonita - projeto, aliás, do interminável Oscar Niemayer.

Um belo hotel, bem ao lado do Shopping Catuaí. Um quarto amplo, bonito, confortável. Duas camas de casal - quarto duplo, como é de praxe nessas excursões de vestibular. O local de prova era visível a olho nu da janela do meu quarto: a apenas um quilômetro.

Para minha surpresa, não dividi o quarto com desconhecidos, como da outra vez. Desta vez, por um acaso da vida, o meu companheiro de "cela" foi um cara do cursinho, um monitor lá do Anglo. Tinha encontrado com ele ainda na rodoviária, em São Paulo, mas eu não imaginava que dividiríamos o quarto.

A excursão ainda trouxe um grupo de Curitiba. E trouxe algumas beldades que chamaram a nossa atenção. Mesmo as paulistanas já eram bastante atraentes.

A prova de domingo foi tranquila. Fácil até demais, eu diria. Uma redação perigosa, mas nada de alarmante. Já o segundo dia, o meu desempenho foi um pouco pior, mas ainda bastante bom. Considerando que eu precisava passar duas pessoas em relação às posições da primeira fase, acredito que foi suficiente. O que será determinante será a redação - o que, a princípio, não será problema.

Quanto à cidade, mais uma vez não pude aproveitar como deveria. Pelo pouco que vi, a cidade é mesmo bonita e organizada. A Universidade Estadual de Londrina parece muito boa. É esperar para ver.

Depois do segundo dia de prova, fomos ao shopping para beber, claro! Chopp para cá e para lá, fomos buscar a prova para levar para São Paulo. Voltamos, mais alguns chopps e... Estamos atrasados! Comemos um lanche correndo - a última refeição tinha sido o café da manhã e já passava das oito da noite. Corremos para o hotel para encontrarmos uma amiga e irmos direto para a rodoviária.

Faltam 15 minutos para o embarque e sequer saímos do hotel. O táxi não chega. Quando entramos, dissemos: temos 10 minutos para estar na rodoviária! O taxista, entre piadas e comentários sobre a cidade, chegou a andar a 150 km/h em uma avenida. Chegamos à rodoviária dois minutos antes da partida. A tempo!

Depois, alguns comentários sobre a prova com outros sobreviventes, uma parada, alguns momentos de sono, algumas paradas e, finalmente, São Paulo. Já era manhã de terça. Mais uma fase terminada. Agora, é esperar o resultado em janeiro.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Paranóia começa a dar resultado

Minha vida está com dedicação muito mais do que integral ao vestibular. Hoje cheguei ao cursinho às 7 da manhã para a aula e só saí às 22:40, depois da última aula do noturno, que eu quis assistir. O dia todo estudando, entre livros, exercícios e aulas.

Bom, mas as coisas começam a dar resultado. A Fuvest não foi o sucesso que eu esperava, mas passou longe de ser um fracasso. Salvo uma mudança muito drástica, eu irei para a segunda fase. Sem grande vantagem, mas com chances.

Saiu a convocação para a segunda fase da UEL hoje também. E eu estou nela!

Para terminar o dia bem, ainda vi um e-mail com uma excelente notícia profissional - uma oportunidade que eu terei que provar que sou capaz de agarrar e aproveitar. Uma prova, que deve acontecer no meio de dezembro. Não vou antecipar pra não dar nada errado. ;)

sábado, 24 de novembro de 2007

Um dia de 365 dias

Chegou a hora. Foi um ano inteiro de preparação visando a chegada deste momento. Foi um ano com muitos finais de semana em casa, estudando. Muitas noites mal dormidas, muitas aulas, muitas horas de estudo.

Foi ano de conhecer pessoas que olham para frente, que buscam os sonhos, que se sacrificam para chegar lá. Foi ano de olhar por cima do muro, ir além do óbvio, do fácil. O caminho dos sonhos nunca é fácil, seja para quem for.

Conheci o Anglo. Uma instituição famosa, certamente o cursinho pré-vestibular mais conhecido de São Paulo. Estudei à noite, tive aulas com professores muito acima da média. Pessoas que nos estimulavam a ir além, buscar mais do que aquilo que estava fácil. Descobri por que é lá é o melhor cursinho.

Deixei o trabalho formal e passei a me dedicar, durante quase três semanas, mais de 80% do meu tempo para os estudos, para a preparação que eu sonhava podem ter o ano inteiro, mas que não é possível.

Conheci Londrina. Cidade bela, com uma das melhores universidades deste país. Conheci pessoas cheias de garra, com um incontrolável desejo de fazer o curso onde a concorrência é mais qualificada: Medicina. E vi estas pessoas sorrir diante da dificuldade. Sorriem, porque sabem que não é fácil, mas sabem que estão se preparando para dar o seu melhor.

Agora, é chegada a hora e vez. É hora de colocar os nervos no lugar e fazer o melhor possível. Muitos me perguntam se eu estou ansioso. Claro que sim! O que eu não deixo é que o nervosismo e a ansiedade dominem. Não tenho problema em controlar e usar a frieza para encarar a prova de amanhã.

Amanhã é o "dia D". O dia que vale pelo ano inteiro de trabalho. Que seja o primeiro passo para a consolidação de um sonho que persigo há tempos. Que venha coroar este ano, difícil sim, mas o melhor da minha vida.

Aos amigos que estão na mesma toada, que este domingo seja o melhor dia do nosso ano. E que segunda possamos comemorar, juntos, que o sacrifício do ano valeu.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

A vida da burguesia

Essa semana iniciei uma trajetória diferente. Passei a estudar de manhã, ao menos por esta semana. Isso porque aproveitei o meu período como freelancer para colocar as coisas em dias e ter tempo livre esta semana para me dedicar 100% ao vestibular - aquilo que eu me preparo desde o começo do ano.

Aulas de manhã. É, bem diferente sim. O número de aulas, o tempo, o ritmo, os alunos... Aliás, os alunos é um ponto interessnate. A princípio, quem estuda lá é a burguesia. Não se paga menos do que R$ 460, R$ 500 por mês para se estudar de manhã no Anglo. Diga-se de passagem: os cursos do Anglo são excelentes. Diria, sem medo de errar, que é o melhor cursinho de São Paulo.

Mas voltando aos alunos, algo que gosto muito de ver é que a sala de estudos do Anglo está sempre cheia. E a maioria absoluta da sala pertence justamente ao período da manhã. As pessoas passam o dia - alguns até a noite - estudando. O legal é ver que há quem aproveite a oportunidade de estudar de manhã, ser bancado pelos pais e ter 100% do tempo dedicado ao vestibular. Eu não tive essa chance, mas acho muito legal quem tem e aproveita. Especialmente porque, até então, via muita gente que tinha essa chance jogar pela janela.

Senti uma ponta de inveja deles, confesso. Adoro estudar, ainda mais quando tenho um objetivo tão claro como passar no vestibular de jornalismo - que este ano é o curso mais concorrido da Fuvest, por sinal. Essa pontinha de inveja começou ainda em Londrina, quando conheci algumas pessoas da manhã - eu sou da noite. Senti vontade de poder me dedicar com ainda mais afinco para o vestibular. Muito mais do que a inveja, porém, foi a amizade que construí - ou comecei a construir - com aquelas pessoas.

Hoje fui à aula de manhã. Muito diferente,c omo eu dizia. Mais divertido, muito mais tarefas. Passei a tarde toda estudando. À noite, fui para a aula à noite. Das 7 da manhã às 10 da noite no cursinho. E vem aí a Fuvest, no próximo domingo, minha gente... Preparem-se!

domingo, 18 de novembro de 2007

Ah, Londrina...

Exatamente há uma semana atrás, eu estava em Londrina. Uma cidade belíssima do norte paranaense. Com quase 500 mil habitantes e IDH 0,824, Londrina é uma cidade muito atraente. Isso se vê mesmo ficando tão pouco tempo como fiquei - do fim da tarde de sábado à noite de domingo.

Para um paulistano nato como eu, Londrina tem muitos atrativos: o ar limpo, a infra-estrutura de cidade grande sem trânsito ou caos, organização, limpeza, beleza, mulheres belas... Além das boas referências que já tenho, em função de duas amigas minhas morarem lá e tecerem elogios sempre que pergunta a elas.

Não falei propositalmente sobre a Universidade Estadual de Londrina, a conhecida UEL. A universidade é excelente, famosa, com bom reconhecimento na minha área. E se no começo do ano, a idéia de mudar de cidade me parecia muito ruim, hoje eu já mudei completamente de opinião. Mudar de cidade, especialmente para um lugar como Londrina, me parece excelente.

O problema foi que a prova foi muito mais difícil do que todos esperávamos. Mas a história começa um pouco antes.

Sábado de manhã, rodoviária da Barra Funda. Começa a jornada rumo a Londrina. Fomos nos agrupando aos poucos. Seríamos oito, no total. Quase todos com o mesmo objetivo: medicina. Não era o meu caso. Aliás, eu acho que fui o único do Anglo - o cursinho, que organizou a viagem - que fui para lá prestar Jornalismo. Mais: o único a prestar um curso de humanas.

Ah, mas falando nisso, esqueci de citar que os oito que citei acima eram os "excluídos". Isso porque a viagem organizada pelo cursinho era limitada, mas venderam mais vagas do que de fato haviam. Deu overbook no ônibus!

Nos deram passagens de ônibus tradicional - os demais iram pelo ônibus fretado -, com um funcionário do Anglo junto, como monitor. Em Londrina, encontraríamos o resto do grupo.

Viagem boa, amizades novas. Letícia, a polaca, estudiosa, bela, educadíssima, inteligente, uma das pessoas mais simpáticas que conheci. Segundo ano de cursinho. Medicina. Thiago, o monitor. Interiorano, engraçado, companheiro. Guilherme, daqueles que aproveitam a vida. Queria odonto, mas queria sem muito saber se quer. Kaká, simpática, divertida, nos tornamos amigos num piscar de olhos - no caso, literalmente, entre uma soneca e outra da viagem. Ela também queria Medicina. Mari, menina tímida, muito bonita, simpática, inteligente, usa óculos - o que é sempre um charme. Medicina. Pedro, quieto, tímido, quase não falou conosco. Mas sei que ele queria Veterinária. A Carol também não era de falar muito. Nem sei se ela queria Medicina. Provavelmente sim.

Em Londrina, ficamos em um hotel cinco estrelas. Bom hotel. Quartos triplos. Dois candidatos à medicina. Eles, como quase todos da viagem, estudavam de manhã. É quase obrigatório: só se pode querer medicina se estudar de manhã, tiver tempo para se dedicar a isso.

Como chegamos já no fim da tarde, não tínhamos muito o que fazer além de descansar. O pessoal saiu para jantar, mas eu fui encontrar uma das pessoas mais fascinantes com quem já havia conversado: Jana.

Aquela mulher é muito diferente de tudo que vi por aí. Ela é linda, sem dúvida, seja pela pele, pelo cabelo, pelo rosto, pela boca, pelo corpo ou pelos olhos azuis-infinito, enfeitiçadores. Mas muito mais do que bela, ela é inteligentíssima, sagaz, nada fresca, maldosa, sarcástica, ácida, irônica. Mulher acima da média - até porque a média é uma merda, se permitem o trocadilho.

Fomos dar uma volta pela cidade e ela me mostrou um pouco daquela bela cidade. Eu mal tinha conseguido "chegar". Ainda estava cansado pela viagem e vê-la foi ótimo. Fomos comer no shopping - algo que parece igual em qualquer lugar. Rimos, nos divertimos com o pouco tempo que passamos juntos. E o tempo foi mais do que suficiente para me encantar com aquela bela cidade, com o pouco que ela me mostrou - que pareceu muito aos meus olhos.

Chega a manhã. E chegaram várias vezes para mim. Acordei duas ou três vezes já de manhã. Era cedo, dormia mais. Até acordar, ir tomar café e aguardar a hora de sair pra a prova. Sim, porque almoçar que é bom nada. Sairíamos meio-dia. Rodaríamos pela cidade toda, pelos pontos de prova, deixando cada um em um local para a prova.

Ponto a ponto, as pessoas foram ficando em seus locais de prova. O meu era o penúltimo. E lá fomos nós. Quatro horas de prova, 60 questões, muito texto, sociologia, filosofia. Imaginei que sociologia e filosofia não seriam tão pesados. Mas foram. Uma prova massacrante. Muito texto, questões sem ordem de matérias. Muito mais difícil do que eu esperava.

Curiosidades engraçadas, para não dizer ridículas, da prova da UEL: antes de entregar a prova, fui ao banheiro. Isso porque depois de entregue a prova, não era mais permitido. Na porta do banheiro, um detector de metais. Estranho, estranho. Mas tudo bem. Já dentro do banheiro, o monitor me acompanhou (??) e ficou me olhando enquanto eu, aham, urinava. Quer dizer, travei. Porra, que negócio é esse de ficar olhando enquanto mijo? Demorei um pouco para conseguir finalmente fazer o que tinha que fazer. Que coisa mais pentelha.

Fim de prova, fomos todos esperar o ônibus nos buscar. E esperamos. Duas horas. Deu tempo até de pegar o caderno da prova - que só pode ser retirado uma hora e meia depois do término da prova, algo que também não tem muito sentido, mas enfim.

Pelo atraso, tivemos que ir direto para a rodoviária. Chegamos faltando cinco minuitos para a partida. E achei que voltaríamos todos cansados, dormindo a viagem toda. Ledo engano. No primeiro trecho da viagem, antes da primeira parada, viemos conversando Thiago, Mari, Leticia e eu. Altas horas e a parada só serviu para comermos um pão de queijo.

O segundo trecho já teve um pouco de cochilo. Um pouco. Dormíamos um pouco, conversávamos um pouco. Aliás, só nós, porque o ônibus toda dormia. Só no último trecho da viagem que dormimos mais. Dormíamos mesmo, gostoso, quando o ônibus chegou a São Paulo. Eram 4:11 da manhã. A maioria do grupo - e dos alunos do Anglo que foram a Londrina - iria direto para as aulas, logo pela manhã. Eu, como estudava à noite, fui para casa. Isso, claro, depois que o metrô abriu, às 4:40 da manhã. Peguei o primeiro ônibus que saiu da estação, com destino à minha casa.

Dormi três horas depois que cheguei em casa. Fiquei como se estivesse fora do fuso horário. Voltei sabendo que precisaria trabalhar ainda no free lance que eu tinha. E estudar, muito, para dar conta do que viria pela frente: semana de revisão.

O saldo da viagem para Londrina foi muito positivo. A prova foi difícil, mas foi difícil para todos. Resta uma esperança. E além da diversão da viagem, as amizades ficam. Sem falar em ter encontrado Jana, uma pessoa fantástica. Tomara que eu passe para a segunda fase, para poder voltar para lá. Ah, Londrina...

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Gentleman, start your engines!

Está iniciado a maratona. A partir deste fim de semana, começaram os vestibulares. Ok, no meu caso são dois: dominfo, 11/11, na UEL (Universidade Estadual de Londrina) e a Fuvest, no dia 25/11. Caso passe para a segunda fase da UEl, as provas serão nos dias 9 e 10/12. Já a Fuvest tem suas provas de segunda fase nos dias 6, 7 e 8 de janeiro.

Amanhã eu parto para Londrina (digo amanhã meramente por uma questão psicológica, uma vez que já é mais de uma da manhã e, na prática, já é sábado). Volto somente no domingo à noite, após a prova.

E vamos ver o que dá isso.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O mundo é um moinho, como diz Cartola

Autor. É assim que me sinto. Autor da minha vida, do meu rumo, da minha história. Incrível como é fácil diluir as expectativas e torna-se expectador da própria existência.

Enquanto trabalhava por meus sonhos futuros, meu presente estava apenas existindo, nada mais. Percebi que isso podia mudar. Percebi que há outros caminhos, que o sonho do futuro não será afetado pelo profissional do presente.

O mais grave é não ter mais orgulho do que faz. Aliás, muito antes disso, eu tive até vergonha. Fazer algo que não tem a qualidade que sei que poderia ter é triste. Ainda mais quando é imposto e, mais ainda, indiretamente, pelas relação entre empresas, clientes, parceiros, seja lá o que for.

De repente, a chance de mudar. Ser free. Como queria.

A falta de tempo, louca, insana, maluca. Agora não seria mais assim. Teria tempo para me dedicar à construção do meu sonho, com mais empenho, mais descansado, com dedicação mais intensa. O futuro com bloquinhos de papel (ou, até lá, palms ou notebooks) depende desse ano. De um dia desse ano.

É o vestibular. É preciso passar por ele primeiro. Se no ano passado faltou pouco, esse ano não pode faltar. E não vai. As loucuras de almoçar sozinho, em cinco, dez minutos, para depois ficar enfurnado nos livros, estudando tudo que posso. Isso não pode mais acontecer. Não é saudável. Preciso de dedicação, preciso de tempo.

Freelancer.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Decisões à flor da pele

Semana difícil. Ir trabalhar já estava complicado, tudo muito desgastado. Fim de ano, segundo ano de busco por um só objetivo. Eis que surge a idéia de jogar tudo pro alto, buscar o meu objetivo com toda força e segurar as pontas como der.

Dúvida. Contas. Planilhas. Mais dúvidas. Problemas. Soluções?

Decidir pelo próprio futuro. Nunca tive medo de mudanças, mesmo quando elas são arriscadas. Especialmente nos últimos dois anos, quando tomei a minha vida para dirigi-la de forma diferente. Dirigi-la de forma autoral.

E a mudança virá, de novo. Nada é fácil, mas parece que mudar é uma opção feliz. Feliz porque parece me aproximar de uma meta. Na visão de alguns, talvez eu abra mão da carreira. Na minha, é a busca pelo profissional que quero ser.

Sabe aquele slogan do novo carro da Fiat, "você no comando"? É assim que me sinto. Aliás, como sempre me sinto. E a sensação de saber que você pode arriscar, que a vida é sua, que vc é o autor, é sensacional.

Foi a primeira vez em muito tempo que dormi tranqüilo, com a certeza da decisão certa tomada.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Vide bula

Quem disse que eu não ganho nada? Ganhei de presente esse meme. Não deixarei de gostar de vc por isso, ok, Amber?

Princípio Ativo:
Sarcasmo, mau humor, ironia, impaciência, teimosia e grosseria espontânea.

Indicações:
Horas a fio vendo futebol e/ou estudando. Tardes de chuva, tardes inócuas de fim de semana, noites promissoras em lugares sem glamour. Recomendado a pacientes sem frescuras.

Modo de usar:
Programas com boas risadas, bom humor e inteligência. Potencial de consumo aumentado se usado com destilados.

Reações adversas, contra-indicações:
Mau humor exacerbado em caso de derrota do São Paulo. Potencialmente perigoso em caso de altas doses de álcool. Risco de explosão se misturado com burrice. Impaciência e revolta altos quando colocado junto a pseudo-moralismo, especialmente se for religioso. Risos incontroláveis em caso de rebaixamento do Corinthians. Descontrole completo caso a paciente use saia, meia arrastão e botas.

Posologia:
Use sem dó. E não reclame depois.

Interações medicamentosas:
Excesso de bebida pode causar overdose de sarcasmo e vexames como dormir de pé ou dar em cima da melhor amiga.
Potencial aumentado quando em presença de amigos, especialmente em baladas não badaladas.
Potencialmente causador de rejeição na mesma dose que pode causar dependência.
Se bem (ou mal) usado, pode ter reações selvagens.

ATENÇÃO: PRODUTO TÓXICO!
Reações de amor e ódio podem acontecer. Não use se não souber o que está fazendo. Os efeitos podem ser irreversíveis.

Bulas solicitadas:
Bernas
Alicio
Fer
Paulinha
Suzanita
(se é que algumas dessas pessoas lêem isso aqui)

sábado, 20 de outubro de 2007

Pingüim na área


Realizei minha vontade nerd mais antiga, abandonada há seis anos atrás: instalei o Linux no meu computador. Esta postagem é a primeira ação que eu faço (ok, depois de instalar os plugins mais bacanas do Firefox) no Ubuntu, o sistema operacional que escolhi.

Aliás, muito bacana. O Linux mudou muito desde que abandonei a versão 6 do Red Hat (época em que aprendi a instalar e configurar Linux, porque meu pai dizia que "Linux era o futuro"). Agora a interface é muito mais bonita, mais fácil de lidar, o sistema é quase um "plug and play": quase tudo é instalado automaticamente.

Bom, agora é explorar esse novo mundo. Isto é, assim que eu terminar um free lance que faço usando o Photoshop - o melhor editor de imagem ever, mas que não tem versão para Linux.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

O apanhador de sono

Passo sete horas por dia em casa. Esse é o tempo entre eu chegar da aula e sair para o trabalho. Nesse tempo, tomo banho, bebo um copo de leite com ovomaltine de manhã e como um lanche e estudo uma ou outra coisa antes de dormir.

E aí vem os freelas.

Adoro fazê-los - se pudesse, trocaria meu trabalho full time por freelas. E não faço pelo dinheiro - embora, claro, este seja um incentivo a mais. Mas aí eu penso: que horas que vou trabalhar nesses freelas?

Bom, tenho sete horas em casa. E das minhas atividades em casa, só consigo sacrificar duas: estudar à noite e dormir. Estudar à noite ok, não é um desespero. Estudo pra valer mesmo no fim de semana, quando tenho mais tempo e disposição. Mas deixar de dormir... Aí já é mais problemático.

Normalmente, tenho quatro horas de sono razoavelmente bem dormidas. Quando surgem os freelas, acabo me obrigando a sacrificar parte deste tempo, em função daquela atividade enobrecedora, o freela.

No começo do ano, eu conseguia fazer os trabalhos tranquilamente. Dormia uma, duas horas e tudo bem. Era só umas três vezes por semana, no máximo. E tinha o fim de semana.

Agora, parece que tudo ficou muito mais difícil. Ontem, quando deu uma da manhã - hora que normalmente eu durmo -, meu sono foi tão grande que minha produtividade caiu vertiginosamente. Desisti de continuar depois de 20 minutos lutando contra o sono.

O prazo continua o mesmo, tendo muito ou pouco sono. Isso significa que hoje terei que terminar, seja por bem ou por mal. Olá café, televisão e músicas na madrugada.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Cartaz 2.0

A web 2.0 está fazendo escola. Estava em plena Av. Paulista quando vejo o cartaz de uma drogaria, que me chama a atenção. A loja mostrava alguns cartazes e tinha seus vidros pintados exatamente como mostra a figura acima: como se fosse uma nuvem de tags.

A idéia é bem interessante. Mostrar, visualmente, quais são as características mais importantes que a loja pretende dar a seus clientes. Além de um belo artifício de design, a loja levou para a rua um conceito da web 2.0 bastante interessante.

Aliás, nada mais apropriado para me chamar a atenção do que uma farmácia. Ando tãããão bem. Deve ser porque me alimento bem (mal), durmo muito (pouco), (não) pratico exercícios físicos... Essas coisas de vida saudável.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Boca fechada, pensamento ativado

Não vou negar, este post é uma cópia sem vergonha do post dela. Mas como o que é bom deve mesmo ser copiado, lá vamos nós.

Tava lá, na minha rotina matinal de ser o primeiro a chegar ao trabalho, já tinha conversado com outro madrugador e metido o pau na empresa, falado mal de uma pessoa que se acha gestor-de-alguma-coisa e comemorado o fato de ser sexta, embora ainda fosse quinta.

Eis que o telefone da sala começa a tocar. Loucamente. Não havia alguém para atendê-lo e eu, solícito, puxei a ligação. Uma pessoa pediu ajuda em algo que eu não sei o que é, não é o meu trabalho. Pediu se alguém que sabia do projeto podia atendê-la. Olhei para os lados e não vi ninguém habilitado para tal tarefa.

- Não tem ninguém aqui para te atender, mas me deixe seu nome e telefone que eu peço para te ligarem, assim que chegar alguém.

Esperava que a pessoa me desse o nome e número e tudo certo. Até tinha pensado em ver qual era o problema, de repente eu saberia como ajudá-la.

- É algo muito urgente. Estou no ramal X e vou entrar em reunião daqui a meia hora com a diretora executiva. É UR-GEN-TÍS-SI-MO! Estou aqui no andar de cima e alguém tem que resolver isso aqui!

- Ok, anotado. Peço para ligarem quando chegar alguém.

Ah, mas a vontade era responder diferente. Versão pensamentos:

- É algo muito urgente. Estou no ramal X e vou entrar em reunião daqui a meia hora com a diretora executiva. É UR-GEN-TÍS-SI-MO! Estou aqui no andar de cima e alguém tem que resolver isso aqui!
- É mesmo? E vocês contrataram suporte 24 horas? Não né? Então não adianta ligar antes do expediente deles bufando. E quer saber mais? Nem faz parte do meu trabalho isso aí. Não tenho nada a ver com isso. Por mim, que se exploda você e esse projeto, não dou a mínima!

Ah, se pudéssemos falar tudo que pensamos...

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Novo tentáculo

Um amigo me disse uma vez que eu "estava em todas" quando se falava em Internet. Fotolog, Flickr, Orkut, Msn, Gtalk, Blogs (3, pra ser exato) e mais um mundo de novidades que surgem, como Delicious e Twitter.

Bom, a conta de blogs aumenta uma unidade. Tornei-me colaborador do Farinha do mesmo saco, blog destinado a falar sobre política e variedades.

O link já está devidamente adicionado aí ao lado. Aos que gostam de política e história, não deixem de fazer uma visita.

Música 2.0

A dica da Pollyana foi fantástica. O Musicovery é simplesmente fantástico. Opção mais do que interessante, que combina estilos musicais, cores que os identificam e um elemento bem curioso: o "astral" da música. Em uma paleta, quanto mais à direita, mais "positiva" a música. Quanto mais para cima, mais "energética". Quanto mais à esquerda, mais "dark". E, por fim, quanto mais para baixo, mais "calma".

Muito divertido, vale a pena conferir.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Pirataria ou divulgação?

A questão da pirataria ganhou um novo capítulo. O filme Tropa de Elite, de José Padilha, atraiu um dos maiores públicos de filmes nacionais em seu primeiro fim de semana.

O filme alcançou estes números mesmo com o seu vazamento para a Internet, meses atrás e uma estimativa de 1 milhão de cópias vendidas pela Internet.

Em média de espectadores por sala, o filme é o primeiro lugar entre os nacionais e é o terceiro em números absolutos.

Embora a versão oficial seja de que o filme realmente "vazou" - e por isso, inclusive, teve sua estréia antecipada -, há boatos que o próprio diretor permitiu a divulgação do filme. Com isso, ampliou o poder de divulgação e atraiu ainda mais público para a produção.

Caso seja verdade, a idéia do diretor foi genial. O poder de divulgação da Internet e mesmo do próprio filme pirata é muito maior do que as campanhas publicitárias poderiam alcançar.

O resultado foi visto neste final de semana, com o ótimo público que foi ao cinema assistir à estréia.

Fica, então, a pergunta: a briga contra a Internet e a pirataria é mesmo vantajosa? Será que o problema está mesmo na pirataria? De que vale direitos autorais quando não se tem público no cinema?

Fato é que Tropa de Elite ficou conhecidíssimo muito antes de chegar aos cinemas. Muito mais do que o "normal", quando filmes de Hollywood são divulgados antes de alcançarem as salas do cinema brasileiro.

A questão é parecida com a das músicas na Internet. A suposta pirataria das músicas não ajuda a divulgar o artista, o álbum? A Apple parece querer mostrar que sim. Através da sua Music Store, a empresa de Steve Jobs vende mais de 1 milhão (!!!) de músicas por mês. Grande parte delas a US$ 0,99.

Será que as gravadoras de músicas e produtoras de filmes não percebem que o caminho não é lutar contra a Internet, mas usá-la a seu favor?

Leia a notícia no G1.


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Perseguição virtual

Imagine fazer um linchamento público de Renan Calheiros e dos Senadores que o absolveram por meio da Internet, fazendo com que estes percam até os seus empregos.

Parece loucura não é?

Mas na China isso tem acontecido. Começou no ano passado, quando uma mulher que pisava em um gato com salto alto, em um vídeo na Internet, foi identificada e "massacrada" pelos Internautas.

No Brasil, houve o caso da Katilce, que subiu ao palco no Show do U2 e teve seu perfil no Orkut invadida por centanas de milhares de pessoas - inclusive fazendo anúncios de compra e venda, no que chamaram de "painel da Katilce".

No caso da China, a mulher do vídeo e quem a filmou foram perseguidos e perderam, inclusive, seus empregos. Isto porque os chineses consideraram a atitude um ato de crueldade.

A polêmica foi estabelecida. Para alguns, a medida é uma forma de "justiça". Para outros, uma violência, pois os próprios internautas são os acusadores. Algo como "justiceiros" - o que, de fato, parece bem perigoso.

Acho difícil que o Brasil tenha algo do tipo. Mas a notícia é, no mínimo, curiosa.

Notícia completa na Folha Online

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quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Brincadeiras com o Delicious

Quer ver como ficaria uma chuva de tags com os seus favoritos do delicious? A brincadeira é interessante, e pode ser feito através do expispicious, um curioso site. É possível também visualizar imagens dos seus favoritos em forma de mosaico, o que também é bem interessante.

*Não sabe o que é o delicious? Veja este vídeo (em inglês) que você vai entender.

Controle de tráfego ou censura?

Sempre tivemos total liberdade de acesso à Internet no trabalho, até por trabalharmos com isso. Recentemente, porém, o quadro mudou. As administradores da rede bloquearam o acesso ao orkut e ao youtube. E a lista de "sites proibidos" irá aumentar.

Segundo a informação dada por um dos responsáveis por colocar em prática os bloqueios, a idéia não é de censura, mas sim de controle de tráfego. O link de internet utilizado no prédio - pequeno, dois andares e umas 50 pessoas trabalhando neles, no máximo - tem apenas 1 MB. A proibição é uma "economia de banda".

Duas questões me parecem discutíveis:

1) Por que diabos uma empresa tem um link de APENAS 1 MB (o mesmo que eu uso em casa) em um prédio com 50 pessoas que utilizam computadores para trabalhar?

2) Será que proibir orkut e youtube diminui, efetivamente, o tráfego de dados e economiza banda? Porque ao que parece, os sites de portais como Terra e UOL são bastante acessados.

É sim uma censura. O problema é a visão pequena de quem manda aplicar este tipo de medida. Em uma empresa que trabalha com Gestão do Conhecimento, tecnologia, Internet e mídias digitais, proibir o acesso a estes sites me parece pouco inteligente. O esquema de trabalho de fábrica não se aplica em um lugar assim.

De qualquer forma, as consuras devem ser cada vez mais freqüentes nas empresas. Mas até quando os mecanismos de controle de acesso são os mais eficientes?

Em termos de gestão, certamente não são.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Número de casamentos cresce 3,6% no Brasil em 2006

Eu podia jurar que era o contrário. E tem mais:

De acordo com a síntese, do total de separações judiciais no Brasil,
22,9% foram não consensuais em 2005 e 45% delas foram resultantes de
"conduta desonrosa ou grave violação do casamento" requeridas pela
mulher. Com o mesmo argumento, 13,3% das separações não consensuais
foram requeridas pelo homem.
"Conduta desonrosa ou grave violação do casamento"? Tucanaram a traição!

(Notícia completa em G1 > Brasil)


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quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Cursos de direito sob ameaça do MEC

O blog não é (só) sobre educação, mas outra notícia chamou a atenção nesta quinta-feira. O Ministério da Educação ameaçou punir as faculdades com desempenho muito ruim no ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e que tiveram índice ainda pior no exame da OAB.

Não é de hoje que, sabe-se, Direito é um curso muito lucrativo para as faculdades por aí. Qualquer faculdade mequetrefe abre, no mínimo, dois cursos: Administração e Direito. É lucro quase certo. Estes cursos, porém, nem sempre são feitos da melhor forma, e a qualidade acaba ficando prejudicada.

Segundo o MEC, 37 faculdades tiveram um desempenho considerado ruim (abaixo de 3 pontos, em um universo de 5 possíveis) no ENADE. Além disso, há um número considerável de faculdades com menos de 10% de aprovação no exame da OAB, que dá autorização ao bacharel em Direito em exercer a profissão.

Algumas faculdades de São Paulo, como Uninove, Uniban, FIC (Faculdade Integral Cantareira), UNIP (sim, aquela mesma que diz que tem um "enorme" número de aprovados no exame da Ordem) e Centro universitário Ibero-Americano.

No caso da UNIP, é fácil entender a propaganda que fazem. A universidade diz ter o maior número de aprovados do estado de São Paulo nbo exame da OAB. E é bem possível. Eles consideram o número absoluto de aprovados, não a porcentagem. E em números absolutos, uma universidade que tem centenas de campi espalhados por todo o estado realmente aprova "muito". A porcentagem de alunos aprovados, contudo, está em nível crítico, e por isso a "condenação" da OAB.

O MEC irá enviar comunicados às faculdades, pedindo justificativa pelo péssimo desempenho e cobrando providências. Uma análise será feita e, caso seja constado que a qualidade continua ruim, as faculdades podem ser proibidas de abrir concurso vestibular e, permanecendo com desempenho ruim, o fechamento do curso.

Leia a notícia completa no UOL Educação


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quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Curso técnico nas escolas estaduais a partir de 2008

Segundo informação do UOL Educação, as escolas técnicas estaduais de São Paulo terão algumas disciplinas de ensino técnico a partir do próximo ano letivo. A idéia é, claro, preparar melhor os alunos para o mercado de trabalho. A proposta trará ainda reforço para alunos que pretendem prestar vestibular.

A idéia, por si, é muito boa. É ótimo que a escola dê uma formação básica também profissional, ainda que em poucas disciplinas.

A idéia de dar foco maior para as disciplinas do vestibular para os alunos do último ano do Ensino Médio é igualmente interessante. A diferença entre estes alunos e os de escolas particular é colossal hoje. Uma medida que vise diminuir esta diferença de forma efetiva, como esta, é muito válida.

Mas é preciso que o governo invista muito em educação básica, no esnino fundamental. O problema das escolas está ali, nesta formação primordial. Com a melhora desta educação de base, as reformas no ensino médio serão mais possíveis e ainda mais efetivas.


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segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Avaliação continuada chega ao vestibular da USP

A idéia da direção da Universidade de São Paulo é trazer mais alunos da rede pública de ensino para dentro da instituição, com um processo seletivo seriado. O aluno faria um exame ao final de cada ano do Ensino Médio, com conteúdo referente somente à série em questão. Meta é ter 50% de alunos de escolas públicas em 2011, diz a reitora Suely Vilela.

A idéia é ótima, torna a avaliação do vestibular até mais justa e menos opressora. Tenho dúvidas se ela seria de fato mais inclusiva, a não ser que a avaliação seja válida apenas para alunos de escolas públicas.

Um outro problema é igualar a grade curricular e os conteúdos das disciplinas para que sejam dadas no mesmo ano. Só assim será possível a aplicação da prova de avaliação seriada.

O maior problema não está na postura da USP. O problema é a baixíssima qualidade do ensino público no Brasil. As ações da USP são apenas medidas paliativas. O vestibular seriado pode ser uma medida que fique e dê certo mesmo com a melhora do ensino público, justamente por ser mais justa. Mas os incentivos, como os 3% a mais na nota para os alunos da rede pública, devem ser vistos apenas como uma tentativa de igualar o inigualável - ao menos hoje.

O Estado de São Paulo ficou com uma das piores avaliações em ensino no país. É preciso ações efetivas, que envolvem investimentos em infra-estrutura e nos profissionais da educação, desvalorizados há muito tempo.

Leia a notícia completa no G1

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sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Almas gêmeas... até sem querer!

E não é que um casal bósnio encontrou a alma gêmea pela internet? Ambos eram casados e infelizes, e acabaram em uma sala de bate-papo. Tinham os mesmos problemas conjugais, e trocaram palavras de carinho. Apaixonaram-se e resolveram marcar um encontro. Qual foi a surpresa quando se viram: eram marido e mulher!

(A notícia é verdadeira, e esta aqui ó


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Apagão

O meu ritmo de vida é típico de São Paulo: muito trabalho, estudos, tempo de deslocamento e estresse e poucas horas de sono em contraponto.

Não comecei a fazer isso ontem, mas parece que tem uma hora que o seu corpo começa a fazer greve. "Exigimos mais do que quatro horas de sono diárias", ou "Só voltaremos a funcionar se houver uma alimentação mais balanceada".

É preocupante quando você dorme sobre o teclado, em pleno trabalho, durante aproximadamente 10 minutos e sem querer.

Trabalho, estudo, estudo, estudo, estudo, free lances... É, acho que preciso pensar um pouco antes de continuar com isso tudo. Às vezes é preciso pensar naquela coisa que chamam de "saúde".

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

USP seleciona alunos do ensino médio para receber bolsa científica

A USP (Universidade de São Paulo) vai oferecer 400 bolsas de pré-iniciação científica para alunos de ensino médio da rede pública estadual e 600 de iniciação científica para alunos da instituição. A oficialização do programa será feita na quinta-feira (20), no auditório do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo.

Excelente iniciativa de inclusão social e, mais do que isso, oportunidade de participação do aluno da escola pública de projetos de desenvolvimento científico. Tomara que vingue!

A notícia completa você lê aqui: UOL Educação

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sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Vergonha Nacional

Uma brincadeira que vi no blog do Bender e aderi.

VERGONHA NACIONAL.
Quanto mais gente lincar estes termos da forma que eu fiz, mais rapidamente o Google mostrará para o mundo que o senado brasileiro é a vergonha nacional.
Entendeu? Se não, pergunte-me o porque de colocar vergonha nacional.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

É sério?

Li muitas coisas sobre a sessão que julgaria se Renan Calheiros teria seu mandato cassado e ficaria inelegível por 12 longos anos. Mas o fato de ele não ter renunciado ao cargo mostrava que ele sabia que não seria, de fato, cassado. Se não tivesse certeza, certamente renunciaria.

O senado tinha nas mãos a possibilidade de decretar a morte política de Renan Calheiros. Mas preferiu decretar a própria falência. Com a anuência de partidos como DEM, PT, PSDB e, claro, o partido de Renan, o PMDB. Todos culpados, todos iguais.

Dentre as muitas coisas que li, quis falar sobre muitas. Mas prefiro o silêncio, de luto pela morte do senado.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Traição delivery

Institucionalização da traição? Bom, é o que a empresa francesa Ibila promete. Quer um álibi seguro e confiável para dar aquela puladinha de cerca? É só pagar que eles fazem.

Trágico ou cômico? Talvez os dois.

A notícia é do G1. Leia a matéria completa aqui.



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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

iPod ganha tela sensível ao toque e 160 GB

do G1

Bem agora que eu consegui juntar dinheiro para comprar um?! Agora vou ficar com um iPod desatualizado, sem touch screen, até conseguir juntar dinheiro para outro! Maldito modelo toyotista de produção*.

* O modelo toyotista consiste em oferecer produtos de alta qualidade, mas que serão superados em breve por um novo produto, com a mesma qualidade, só que mais inovador - seja tecnologia, seja funcionalmente. Este modelo foi adotado no pós-guerra, período que o Japão investiu pesado em desenvolvimento tecnológico e se tornou uma das maiores economias do mundo.


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sábado, 1 de setembro de 2007

Tudo bem pra que?!

Eis que você encontra alguém que conhece na rua. Surge a fatídica pergunta: "Tudo bem?"

Ok, é uma forma de ser simpático, de mostrar que se importa com a pessoa. Mas, convenhamos, é uma perguntinha bem da falsa néam? Poucas pessoas querem realmente saber se a outra pessoa está bem quando faz a pergunta. O mesmo vale para os genéricos do "tudo bem", como o "como você está?", por exemplo.

Tente dizer como você realmente se sente quando alguém usa a pergunta citada acima. Provavelmente a pessoa ficará com cara de tédio com sua resposta. Tente dizer que sua semana foi cansativa, chata, que está difícil conviver com algumas dificuldades. Duvido que a pessoa irá te olhar com cara de quem realmente se preocupa com você.

Talvez a única pergunta que me irrita tanto ou mais do que é essa é o: "e aí, novidades?". Sei que é uma forma de tentar puxar assunto, mas odeio ficar respondendo a isso. Ora, se tiver algo significativo, certamente irei dizer. A pergunta é desnecessária. Até porque o que é novidade? Para quem vive em cidade grande, com rotinas de trabalho, de estudo, o que é novo? Pode ser tudo, um dos milhares de acontecimentos do dia-a-dia no metrô, no trânsito, no ônibus, no trabalho. Mas será que alguém quer falar neles? Talvez não.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Speedy não pode mais exigir provedor

Segundo a INFO Online, a Telefonica terá que avisar os usuários dentro de 30 dias que não há mais a obrigatoriedade do uso de provedores de acesso.

Mais do que isso, a sentença obriga que a empresa faça o ressarcimento de todos os usuários que estão nesta situação desde 2003.

É claro, a decisão é em primeira instância e cabe recurso. Mas é um sinal que o caminho da "venda casada", conforme declarou o juiz, está chegando ao fim.


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Causos do ENEM

No ano passado, me distraí, perdi a hora e tive que sair correndo de casa. Demoraria uma hora para chegar. Esqueci de preencher o questionário sócio-econômico. Pensei "Preencho no metrô, que estará vazio, afinal, é domingo. Metrô lotado. Caneta e manual na mão, aperto para todos os lados. vamos que vamos.

Chega a estação para descer. Correria. Está quase na hora de começar a prova. Corre, corre, corre e cheguei na sala. Último a entrar. Sento na cadeira, suando. Começa a prova.

Para não passar por tudo de novo, saí mais cedo este ano. Bem mais cedo. Cheguei com quase uma hora de antecipação. Precaução e Caldo de galinha não fazem mal a ninguém, diriam os antigos.

Desta vez cheguei cedo. Com a tranquilidade que irrita alguns, sentei no chão, próximo à porta, encostado na parede, como alguns outros já estavam. Ouvindo música, esperei que o tempo passasse.

Fico reparando na expressão de ansiedade, nervosismo, às vezes até desespero das pessoas na hora de fazer a prova. Eu nunca tive esse problema de nervosismo para provas como vestibular e ENEM, embora eu fique, sim ansioso por elas.

Eis que a prova vem, com sua característica principal mantida: muitos textos e questões bastante interpretativas. Mas a prova deste ano de 2007 bateu todos os recordes: nunca vi algo tão fácil em toda minha vida! Nem aquelas provas de livros juvenis que fazemos na quinta série, onde as sentenças do livro viram perguntas a serem respondidas ("João e Maria andavam pela floresta" e a pergunta era: "por onde andavam João e Maria?").

Algumas das questões do ENEM foram simplesmente um insulto à inteligência. Ok, o ENEM é um exame que tem por objetivo avaliar, positivamente, o ensino no Brasil. Mas realmente este ano foi um exagero.

O tempo mínimo para sair da sala era 2 horas. Normalmente, costumo dizer o mesmo que ouvi no cursinho, ano passado: quem sai da sala no tempo mínimo está abandonando a prova. Não é possível fazer uma prova como a Fuvest, por exemplo, no tempo mínimo. Aliás, nem no tempo máximo é possível fazer com calma! Mas este ano foi exceção.

Com o tempo mínimo de prova transcorrido, eu já tinha terminado a prova objetiva. Como sobrou muito tempo, reli a prova, checando cada alternativa que tinha escolhido e já passando as respostas para o gabarito. Quando finalmente acabei, ainda faltava uma hora e meia para o fim do tempo de prova. Fiz a redação e, meia hora depois, já não tinha o que fazer. Às 17 horas, entreguei a prova mais fácil que já tinha feito.

Saí com a sensação de ter acertado todas. Sabia que isso não aconteceria, porque sempre tem uma questão ou outra que erramos por bobeira. E, de fato, aconteceu: errei 4 questões. 59 acertos, em 63 questões. Ótimo, mas dava para fazer ainda mais.

Dois dias de conversa depois da prova, percebi que realmente tinha sido a prova mais fácil do ENEM em todos os tempos. Todo mundo foi bem, cada um a seu modo, no seu padrão.

O primeiro passo para a Fuvest foi dado. Agora é repetir o sucesso na prova da Fuvest (essa de verdade, não essa piada do ENEM) e fazer o máximo de pontos possível.

(Faltam 87 dias)

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

100 dias

16 de agosto de 2008. Faltam exatos 100 dias para a FUVEST. É o dia mais importante deste meu ano. É para que estou me preparando, é causa de eu não dormir muito, é meu sonho, é minha alegria, minha ansiedade, minha dedicação.

Que nestes 100 dias eu possa estar ainda mais preparado.

(OBS: como já passou da meia noite, já faltam 99 dias hehe)

domingo, 12 de agosto de 2007

Dia dos pais sem pai

Quem lê o título certamente pensa que eu sou mais um dos milhares que passam o dia dos pais sentindo a falta de um pai que se foi. Felizmente não é o caso. Ou, ao menos, não no pior sentido.

Foi o primeiro dia dos pais que passei sem o meu pai. Com uma tristeza grande, porque meu pai, hoje, quase não faz parte da minha vida. Sua participação é pequena, quase não nos falamos. Nos últimos meses, sequer consigo falar com ele. Os telefones mudaram, ele não entrou em contato...

Finalmente, esta semana minha irmã conseguiu falar com ele - foi até o trabalho dele para tentar encontrá-lo. Disse que estava ocupado, que o telefone tinha sido clonado, que o celular quebrou...

Lembro de quando ele reclamava que eu e minha irmã não ligávamos, que não íamos vê-lo e tudo mais. Algo apenas parcialmente justo, uma vez que ele, como pai, também não fazia esforço pra nos ver. Sabendo que ele tem carro, podia vir nos buscar para irmos a algum lugar. Mas era sempre o mesmo problema: "vocês não ligam pra mim".

Cheguei mesmo a me sentir mal por isso. Cheguei a pensar que eu e minha irmã éramos culpados. Tentei, de alguma forma, mudar isso. Logo percebi que o problema também vinha do lado de lá. Ele também não nos procurava, o que deixava tudo mais difícil.

Minha relação com meu pai nunca foi das mais fáceis, principalmente porque herdei dele a personalidade forte, a teimosia, o gênio irredutível em muitos casos. Nossas brigas só não chegaram às vias de fato, mas as discussões foram fortes.

Chegamos a estar em um perído de estabilidade, principalmente após a separação dos meus pais. Passamos a ser amigos, o relacionamento ficou melhor. Começamos a nos dar bem. Mas os contatos foram rereando e a relação ficando mais distante.

Tudo indica que por causa do casamento dele com a mulher com quem traiu a minha mãe. Nunca tive nada contra ela, até o dia que ela destratou minha irmã. Ouvi da minha irmã as palavras de que nunca mais voltaria à casa do meu pai enquanto ela estivesse lá.


As relações ficaram tensas. A mulher do meu pai passou a falar demais, intervir demais nas nas conversas entre minha irmã e meu pai. E entramos eu, minha mãe e ficou uma verdadeira bagunça. Muita gente falando, acusações de todos os lados e problemas a serem resolvidos.

Problemas que não foram resolvidos. Meu pai ficou distante, não entrou mais em contato e, mesmo sem telefone em casa ou celular, não fez questão nem de responder o e-mail que eu mandei.

E chegou o dia dos pais. E passei com o meu tio-avô, na despedida dele, antes que volte à sua casa, no nordeste. Me senti como meus tios e minha mãe, que há anos passam o dia dos pais sem pai. Sensação triste. Ainda mais por saber que meu pai está vivo e bem, em algum lugar. Espero que tenha sido uma sensação temporária.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Trabalho, estudo e vícios

Não faz muito tempo que meus amigos me chamavam de workaholic. Trabalhava 10, 11, 12 horas por dia. E gostava do trabalho, ainda que não fosse exatamente da minha área. Sentia que fazia algo útil, importante.

Este período durou o fim da faculdade e o começo do ano seguinte ao término dela. Quando chegou o quinto mês daquele ano, comecei a estudar de novo. E não parei desde então.

A faculdade de jornalismo era meu objetivo. No fim da primeira faculdade eu já tinha feito as provas do vestibular - dias depois de defender o meu TCC e sem estudar uma página sequer -, sem sucesso, é claro. Resolvi, no ano seguinte, que iria me preparar. Nunca tinha feito cursinho, tinha entrado direto do colegial na primeira vez.

Eis que o vestibular virou uma obsessão. USP, USP, USP. Meu objetivo, que era passar na PUC e tentar uma bolsa, ficou para trás. Cheguei mesmo a prestar a prova da PUC e passar. Como o resultado saiu dias antes da prova de segunda fase da Fuvest - que faz o vestibular da USP -, não sei nenhuma importância à aprovação. Queria USP. E estava confiante.

Não deu. Não passei na USP. E resolvi que faria outro ano de preparação e tentaria de novo. Nunca desisti fácil de nada, não seria diferente desta vez. Abri mão de muitas coisas pra poder estudar. Gosto de estudar e com um objetivo tão claro e tão árduo de ser alcançado, me dediquei muito. Amigos, família, todos ficaram em segundo plano.

Já no meio da caminhada no segundo ano, me deparei com uma reportagem sobre um novo tipo de doença, que foi publicada no caderno Fovest, da Folha de S. Paulo: studentholic. São pessoas que pensam o tempo todo em estudar e qualquer outra atividade os deixa com a consciência pesada.

Pensei um pouco e vi que eu estou assim. Tudo que não for estudo me deixa preocupado, porque não estou estudando.

Entre os depoimentos dados na reportagem, chama a atenção a questão de evitar o namoro. De fato, muitas pessoas não entendem quando a outra diz que precisa estudar. Muitas vezes soa como desculpa. Eu já ouvi várias vezes isso. Não à toa eu não me envolvo com ninguém nesse período. Quero tempo para dedicar a mim mesmo e aos estudos, principalmente.

domingo, 29 de julho de 2007

Pan, capítulo final

O Pandêmonio acabou hoje. Apesar dos gastos tão altos, tão absurdos que os governos tiveram para realizá-lo, é de emocionar mesmo. São tantas competições, emoções, atletas que não ganham NADA pelas medalhas que faturam, a não ser a satisfação pessoal.

Na verdade, este é o espírito olímpico. São atletas amadores, que não recebem prêmios por participarem desta competição. O fazem porque querem vencer, querem reconhecimento, querem a vitória pessoal. Confesso que me emocionei muitas, muitas vezes vendo cada vitória e, até, as derrotas que resultaram em pratas ou bronzes. Lágrimas que remetem a esse espírito incrível do esporte.

A nota triste fica para o encerramento. Em pleno Maracanã, com milhões de pessoas assistindo pela televisão, é triste ouvir "é som de preto, de favelado, mas quando toca ninguém fica parado". Com tantos bons intérpretes, era mesmo preciso colocar um funk desse para mostrar a nossa cara às Américas?

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Mapa da web 2007


A AI Japan disponibilizou um mapa com os sites mais acessados da web. O mapa tem o formato de linhas de metrô, cada uum representando um tipo de conteúdo.

Além disso, o mapa mostra quem usa recursos de web 2.0 e quem ainda está na 1.0 (com um divertido ícone que lembra previsão do tempo, com tempo bom para web 2.0 e tempestade para 1.0).

Para quem quiser baixar a imagem do mapa em alta resolução, basta clicar aqui.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Ataque à Internet, de novo

A Verdade do Pan 2007: Povo? Que povo?

De nuvens carregadas no futuro esportivo do Brasil, Nuzman vê apenas o progresso dos meios de comunicação eletrônicos. Se a Internet se democratizar e modernizar o suficiente para colocar em risco o mercado dos direitos de transmissão de TV, Nuzman prevê o pior."Eu vejo que isso vai aflorar, e penso que o COI vai ser cada vez mais restritivo porque isso é a sobrevivência da família olímpica", diz ele, se referindo aos recursos que a venda de direitos de transmissão geram para o esporte. "É um embate. Vejo isso como uma das grande guerras do esporte. Nós vivemos uma luta grande com o doping, onde tem quem quer burlar e quem quer cumprir. Acho que esta é a luta (dos direitos) que vamos ver no futuro."


Eis mais uma vez o COB com um medo danado da Internet. Lembremos que o senhor Nuzman chegou a proibir a utilização de blog por parte de atletas - uma violação gravíssima do direito de expressão.Até quando a Internet causará esse pavor?

Esse medo maluco de perder o dinheiro das transmissões é infundado. A luta de Nuzman é de Dom Quixote contra os Moinhos de Vento. A Internet é incontrolável. Este é o medo dos dirigentes como ele.

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A inutilidade da imprensa

Pastor morto em acidente falou sobre visão de "dezenas de mortos"; veja vídeo - 23/07/2007

Este é o tipo de reportagem que não acrescenta absolutamente nada à vida do leitor. Informação inútil. Sensacionalismo barato. Aliás, o que mais tem nesses momentos de grandes desastres é mesmo este sensacionalismo que explora a dor dos parentes de vítimas.


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sábado, 21 de julho de 2007

Outra visão de mundo

O mundo fica muito mais engraçado quando as pessoas estão alegremente bêbadas. Vi agora pouco um grupo de quatro amigos (dois mulheres e dois homens). Fizeram um auê danado! Foi muito engraçado. Ou será que é porque eu também estava meio bêbado, voltando mais de meia-noite no metrô com um outro bando de bêbados, sentado ao lado deles e rindo?

Sei lá. O que importa se eu estava (hic)... estou bêbado agora?

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Dia do amigo de novo?!

É impressão minha ou existem uns dez dias do amigo por ano?

Vira e mexe recebo mensagens todas "bonitinhas" falando sobre esse tal dia. Além dos nicks em msn, mensagens de orkut e o diabo a quatro.

Mal chegamos à metade de dia e já estou me enchendo com essa história. Será que sou eu não aguento isso?

Chega a 18 milhões o número de usuários de Internet no Brasil

Segundo dados do Ibope/NetRatings, junho foi o primeiro ano desde 2000 - quando foram iniciadas as pesquisas - que o Brasil chegou a 18 milhões de usuários residenciais de Internet (Fonte: Estadao).

O número total de usuários ativos é de 33,1 milhões, contando também aqueles que têm acesso à Internet no trabalho ou em outros lugares.

Isto significa que pouco menos de 10% da população brasileira acessa a Internet em suas casas. Esse pode ser o maior número desde o início das medições, mas ainda está longe de ser satisfatório. Até porque a inclusão digital é um dos itens da inclusão social. E esta, sim, é uma batalha árdua.

Em um país onde temos uma grande massa de analfabetos funcionais, alunos que terminam o Ensino Médio sem mal saberem escrever, faculdades que formam alunos que lêem com muita dificuldade, pensar em Internet ainda é algo muito distante. Temos um abismo gigantesco a resolver antes de pensar na inclusão digital.

Enquanto isso, vemos notícias do Pan, que consumiu R$ 4 bilhões dos cofres públicos. Lamentamos a tragédia no aeroporto de Congonhas e criticamos o governo pela crise aérea (o que é justíssimo, aliás). Mas esquecemos que quem usa avião no Brasil é um público tão grande quanto aqueles que usam a Internet. Provavelmente, as mesmas pessoas.

Esquecemos também que há um senhor chamado Renan Calheiros, que desfila pelo congresso como se fosse a casa dele. A impunidade é tão grande que ele faz questão de rir para todas as câmeras que o filmam.

Afinal, ele desfruta do nosso dinheiro. Quem deve estar preocupado somos nós, não ele. Ele tem imunidade parlamentar. Nós pagamos pelas suas falcatruas. Pagamos pela Pan. Provavelmente pagaremos uma quantia ainda maior pela Copa do Mundo de 2014, que será confirmada no Brasil em outubro.

Em tempo: adoro esportes e adoro o Pan americano. Adoraria ver uma Copa do Mundo no Brasil, porque adoro futebol. Mas nosso país não está preparado para ter um evento deste porte sem que haja um rombo de corrupção e um legado de obras medonhas que serão bancadas por nós.


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quinta-feira, 19 de julho de 2007

Sobre o acidente e nossa cultura como sociedade

Publico aqui texto de Heber Emerich, bastente pertinente.


Por motivo do acidente com a aeronave da TAM em Congonhas, São Paulo, junho de 2007.

No dia após uma catástrofe, é insuportável ver os demagogos de plantão darem as caras pra falar coisas óbvias em momentos de sensibilidade nacional, é irritante os discursos hipócritas que não explicam nada, e justificam o injustificável. Me mordo de raiva ao ver governantes e políticos oportunistas mórbidos fingido estar fazendo algo ou atacando seus opositores, buscando capitalizar eleitoralmente o sofrimento de pessoas. Me enjoa ver veículos de comunicação necrófilos, ávidos por desastres, lançando um monte de “informações” de “especialistas” que são desmentidas hora após hora. Aliás, como tem especialistas neste país!

Não! O problema não são as ranhuras que ainda não tinham sido feitas na pista de Congonhas. Se fosse, não teríamos problemas no controle de tráfego aéreo. Se o problema fosse na aviação não teríamos um caos nas rodovias do país. Os portos não seriam lentos, caros em suas estruturas mergulhadas em corrupção. Se o problema fosse o transporte, o fornecimento de energia estaria garantido por anos.

A culpa não é da ranhura! Os presídios continuam super lotados (de pobres), formando bandidos em seus interiores. A justiça está cada vez mais lenta, corrompida e injusta. A polícia continua despreparada e mal paga. Não, o problema não é a falta da ranhura na pista, nossas escolas e universidades tem cada vez menos qualidade, temos educadores renomados, gênios em diversas áreas da educação, mas não damos ouvidos, nossos governos preferem resolver as coisas aumentando uma verba aqui, criando um cargo lá, construindo uma faculdade ali, e afrouxando uma lei acolá, quando o que precisamos é uma reestruturação geral.

Se o problema fossem apenas as estruturas básicas citadas não apreciaríamos dia-após-dia, mandato após mandato, comissões e conselhos que consomem os recursos do país para proteger uma classe política que vive dentro de uma bolha. Não, o problema não é a ranhura da pista de congonhas, que pode ter resultado nesta enorme tragédia.

A tragédia maior é nossa tragédia como sociedade deteriorada que se conduz a uma próxima geração pior ainda. Não conseguimos olhar adiante.A crise não é na aviação civil, a crise é na sociedade brasileira.

A nação tem tudo pra crescer e se desenvolver, tudo está a favor, mas nossa visão curta que reflete na visão de nossos governantes, ou vice-versa, não permite trabalharmos pelo futuro, damos um jeitinho, queremos a nossa parte hoje, agora, e ignorantes, colocaremos a culpa numa ranhura qualquer, nessa, e numa próxima tragédia maior.

"O acidente era previsível"

Estava claro que um dia iria acontecer isto. Quantas vezes eu e minha família não vimos aviões prestes a pousar tendo que reverter por ter alguma aeronave na pista. Ontem mesmo minha mãe viu isto! Fico bastante triste com as pessoas que morreram. Liguei para karine (artes do corpo) que é comissária da TAM. Ela está em casa! Pelo menos uma notícia boa neste caos.

Seria ótimo se fosse contruido um novo aeroporto. Bem longe daqui. Infelizemente não acho q isso vá acontecer. Quando o avião caiu no Jabaquara foi muito comentado isto mas pq tirar? Morreram algumas pessoas e caiu num bairro pobre.

Será que agora vão tirar? Creio que não...

Se um dia cair no Shopping Ibirapuera ou se chocar com um importante hotel em Moema o papo muda...

Fernando Silva

Aeroporto de Congonhas deve estar ali?

Recebi alguns textos muito bons sobre o aeroporto, escritos por quem vive esta realidade de perto: os moradores das proximidades. Eis o primeiro:

Ciente da importância econômica do aeroporto de Congonhas, nunca fui contundente com minha opiniões a respeito desse lugar. Entretanto, diante dos novos fatos, preciso afirmar, em tom de denúncia, a irracionalidade desse aeroporto. Sua mera existência é um pesadelo para os moradores e passantes da região. O congestionamento das vias ao redor aumenta a cada dia, o barulho das turbinas é interminável, sem contar o óbvio risco de ter um posto aeroviário entre casas e prédios para aqueles que estão em um raio de 10Km do lugar. A chuva sempre foi abundante na região e houve diversos casos de derrapagens. O tamanho da pista é inferior ao mínimo exigido para aviões de grande porte. Os moradores do bairro de Jabaquara carregam até hoje o trauma do acidente do Fokker 100 da TAM, em outubro de 1996.

Presidente Lula, ministro Waldir Pires, brigadeiro José Carlos Pereira, governador José Serra e prefeito Gilberto Kassab: por favor, usem o orçamento do PAC, do PAN, da Angra 3 e construam um novo aeroporto longe do centro de São Paulo e construam conjuntos habitacionais, escolas e hospitais no lugar. Desmilitarizem o setor aéreo, retirem os controladores militares e contratem controladores civis, punam empresas irresponsáveis. Não durmam com mais peso na consciência, não façam de nossas vidas um inferno, não deixem a população com medo de voar, não acumulem os mesmos erros no currículo.

Atenciosamente,
Bernardo Barlach

Pan(demônio)

Cai reboco do Maracanã, mas ninguém se fere

Parte do revestimento do teto do Maracanã caiu, próximo à rampa do
Belini, assustando algumas pessoas que passavam pelo local, na noite de
quarta-feira, enquanto ocorria a semifinal feminina de vôlei entre Cuba
e Peru, no Maracanãzinho.

Ah, esta é a cidade que quer sediar uma Olimpíada né? Sei.

Por falar nisso, recomendo demais esse blog aqui: http://averdadedopan2007.blogspot.com/


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Sobre o acidente da TAM em 17/07

É inevitável comentar sobre o grave acidente no aeroporto de Congonhas, São Paulo, anteontem.

O acidente foi muito grave. É lamentável, abala quem vê as imagens. Deixa um ar de revolta pela irresponsabilidade dos governantes em relação ao aeroporto, localizado no meio da maior cidade do país.

É preciso que haja uma maior atenção em relação à segurança das aeronaves, aeroportos e procedimentos adotados. É preciso, também, resolver de vez a questão dos controladores, de preferência desmilitarizando o setor, e acabar com os problemas de atrasos que assolam o país - e, especialmente São Paulo - há meses.

Já há quem explore a tragédia. Piratas enviam um e-mail, em nome da TAM, informando um telefone gratuito para quem precisar entrar em contato e disponibiliza o link para um suposto vídeo do acidente, no Aeroporto de Guarulhos. Guarulhos? É isso mesmo, erraram de aeroporto.

Espero que seja bem pensada a questão do aeroporto de Congonhas, assim como todas as questões envolvidas. O acidente deve ser investigado e deve haver punição dos responsáveis.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Aliás


O Estadão estreou hoje o seu novo portal. O visual é mais organizado e traz novidades interessantes. As tags, no meio da página, tornaram a busca por assuntos interessantes - uma forma mais "web 2.0" de colocar notícias mais lidas, pela sua classificação.

A novidade interessante são os blogs, mais bem adaptados à web. Aliás, o Estadão parece finalmente ter entrado na Internet, depois de mais de dez anos do início do "www".

O estigma de "cara de jornal" ficou para trás, ao menos aparentemente. Era, talvez, o mais resistente veículo impresso. Mas a web é inevitável e adaptar-se a ela é fundamental, até para manter-se vivo no meio impresso também.

Que venham mais e mais novidades que agreguem valor!

Estudo americano lista ''237 razões para fazer sexo''

Tudo isso?
Eu não preciso de tantos motivos ;)

Ah, se fosse no Brasil...

Motorista pára ônibus para reclamar do decote de passageira

Alemães são mesmo exemplos. O motorista parou e pediu à moça de 20 anos que descesse do veículo ou trocasse de lugar, pois a visão avantajada do seu decote estava distraindo sua atenção e colocando em risco a segurança dos demais passageiros.

Impressionante.

Fonte: Estadão

Hora errada

Fiquei decepcionado com as vaias ao Presidente Lula na abertura do Pan (demônio) do Rio. Não é uma questão de posição política.

Independente de eu, particularmente, ser contra ou a favor, vaiar a autoridade máxima do país em um evento internacional me parece bastante ruim para a imagem do país.

Não, não estou dizendo que temos que colocar a sujeito embaixo do tapete e abrir um sorriso amarelo. Acho digno e justo que as pessoas se manifestem a favor ou contra seus governantes. Mas existem outras lugares mais apropriados para isso do que em um evento onde dezenas de países estão vendo.

Sabe, é uma questão de respeito. Ele é o governante do país, merece respeito por isso. Além do mais, é preciso respeitar a pessoa. Este é um dos problemas do nosso país: falta de respeito. Não respeitamos entidades, instituições, pessoas, nem o presidente. Você dificilmente veria essa cena acontecer em um outro país, mesmo que subdesenvolvido.

Respeito quem não gosta do presidente Lula. Acho justo que todos tenham opiniões e as manifestem. Só acho que temos que saber a hora para isso.

Agora, mais triste do que as vaias ao presidente Lula foram os aplausos (??) ao prefeito do Rio, César Maia.

No Lance de sábado, houve uma especulação de que as vaias (dirigidas não só ao presidente Lula, mas também ao governador do Rio) e os aplausos partiram do mesmo lugar. Diz-se até em um grupo que foi lá para este fim. Isso, sim, é mais triste ainda.

Momento de catarse

Nem todos têm o privilégio de ouvir a banda favorita em uma casa noturna. No meu caso, é raro. Pra ser mais sincero, nunca tinha acontecido. Nunca. Até sábado.

Eis que estava na pista e ouço a introdução de "Cherry Lips". Fiquei enlouquecido. Me senti criança quando vê seu herói preferido na televisão.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Para acabar com o mito da transferência

Muitos já ouviram aquela idéial "genial" de prestar vestibular na USP para qualquer curso e depois pedir transferência. Ou mesmo pedir transferência para um curso da USP, que seria mais fácil do que o vestibular.

Balela.

O Estadão informa:
Transferência para Medicina USP tem 120 candidatos por vaga

Não existe uma transferência "interna" na USP. Quem quer mudar de curso tem que disputar como qualquer candidato de qualquer universidade, a tapa, uma das vagas abertas.

E não pense que é só medicina que é concorrido. Jornalismo e Publicidade, dois dos mais concorridos cursos no vestibular da FUVEST, abriram apenas uma vaga cada.

Assim como eu já tinha ouvido, a transferência é muito mais concorrida que o próprio vestibular.

Fonte: FUVEST - Transferencia 2008


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Impagável!

"O álcool é como o amor: o primeiro beijo é mágico, o segundo é íntimo, o terceiro é rotina. A partir daí, você apenas tira a roupa da garota"
Raymond Chandler


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quinta-feira, 12 de julho de 2007

Política anti-encontros

Não é de hoje que perdi a vontade de ir a encontros. Tenho sempre a impressão que sei como começa e como termina. Tenha uma sensibilidade grande, sou observador e presto atenção em cada detalhe. Além disso, se eu não sentir uma atração violentamente forte, aquilo que alguns chamam de "química" - e talvez outros mais racionais chamassem de intuição -, eu sei que a coisa não vai.

Os meus encontros não são ruins. Talvez este seja um dos piores defeitos deles. Se fosse ruim, acabaria rápido, fácil, indolor. Mas não: são bons. Normalmente tem algum motivo para isso: ou a pessoa é amiga, ou é interessante, ou é bonita, ou é sexualmente atraente. Mas sempre, sempre, de forma superficial. Não as pessoas, mas o meu, hum, digamos, interesse.

Sendo tão superficiais, não demora a encontrar mais razões para não querer sair nem de casa do que para ver a pessoa. E aí começa o drama. Uma batalha interna entre tentar mais uma vez, porque, afinal, uma vez é pouco para avaliar ou então nem sair de casa, desmarcar e ficar vendo algum jogo do campeonato malasiano feminino sub-17 de futebol na televisão (em homenagem a um primo meu, que diz que eu vejo todo e qualquer campeonato de futebol que passa na televisão).

Depois, fico com peso na consciência de "dispensar" alguém que não me fez nada de mal, que tem qualidades, mas que simplesmente não mexeu com meu coração de lata. Me incomoda profundamente ter que passar por estas situações e viver encontros apenas bons. Porque o amor não suporta apenas "bom". Tem que ser ótimo, inteiro, completo, tem que ser beijos TODOS (expressão criada por ela)!

Diante dos fatos, declaro iniciada a política anti-encontro. Vigente a partir de agora e sem data para expirar.

terça-feira, 10 de julho de 2007

iPhone para pobres

Eis que a Apple pensa nos menos favorecidos financeiramente. Será lançado um iPhone compacto, que custará aproximadamente US$ 300, metade do preço do já lançado.

A idéia é fazer algo parecido com o iPod Nano, uma versão menor do iPod tradicional.

Ainda bem que alguém pensa nos "pobres"!

Aliás, essa ação parece um pouco a Mercedes, quando lançou o Classe A, o seu "popular". É carro para este mesmo público "pobre".

Não deixa de ser uma iniciativa interessante!

Apple terá versão menor e mais barata do iPhone :: Estadao.com.br


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Farinha do mesmo saco

G1 > Economia - NOTÍCIAS - Telefônica oferece US$ 4 bilhões pela Vivo

A Telefonica quer comprar a Vivo, maior operadora de telefonia celular no Brasil. A Vivo, segundo a matéria, estava perdendo mercado havia 48 meses. Em maio, conseguiu estancar esta perda.

A Telefonica também vai adquirir participação na Telecom Italia, que controla a TIM Brasil. Segundo a matéria, as empresas não irão se fundir em função da concorrência, mas poderão compartilhar infra-estrutura.

Perceba: deve haver no máximo uns dez grupos de empresas presentes na sua casa. Os grandes grupos detêm o controle de grande parte dos produtos.

Por isso, não me surpreendo mais com essas notícias. É cada vez mais freqüente este capitalismo monopolista.

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quarta-feira, 4 de julho de 2007

Império da malandragem

Nossa cultura está fortemente ligada à idéia de levar vantagem sobre outro, de preferência de forma ilícita, malandra, que evidencie sua capacidade de burlar alguma regra. Em tudo, o "levar vantagem" parece predominar. Nos traz até uma fama de desonestidade.

Ontem mesmo estava no metrô e ouvi umas pessoas falando sobre como conseguiam ganhar dinheiro fazendo serviços "por fora" - e ilegais, claro. Era instaladores de uma empresa de TV a cabo. Um deles se gabava por ganhar muita grana fazendo puxando pontos pelos quais a pessoa não paga. Algo que não é só culpa dele, diga-se. Quem "compra" o serviço ilegal é tão ladrão quanto quem o "vende".

Não é o único exemplo. Quantas pessoas vc conhece que usam a tal carteirinha de estudante falsa? A fraude é tão absurda que os cinemas de São Paulo começaram a não aceitar a carteirinha. Só se for da faculdade, e com ano.

Há diversas razões históricas para isso. Não justifica, mas explica um pouco disso tudo. Mas eu não consigo me conformar com esse tipo de coisa.

sábado, 30 de junho de 2007

Calça, meia, cuecas e... lingerie para ela?

Eis que ontem fui comprar uma calça nova. Trocar o uniforme né? Não dá para ficar sempre com a roupa que trabalho apenas. Como trabalho perto de um shopping, lá fui em um almoço normal em um dia qualquer.

Almoçar sozinho em meio a milhares de pessoas é uma sensação estranha. Uma espécie de solidão ao meio a um monte de gente. Sou individualista, fato. Aproveito esses momentos. E escuto uma bela história de traição. Ele dava tudo para mim e os filhos, dizia uma senhora de unas quarenta e poucos anos. Desconfiava que ele ficava muito tempo fora, mas como seu trabalho sempre ocupava seu tempo, entendia. Até que um dia encontrei um RG nas coisas dele... Uma menina de 21 anos, acredita? Meu irmão sabia, mas por ser amigo dele, não quis se meter. Mas ao saber que eu havia descoberto, me contou tudo. Ele viajava para lá para namorar com ela semanalmente. Mandei ele para fora de casa, mas ele enrolou. Ignorei-o nos dias seguintes, até me encher e expulsá-lo de vez.

Engraçado, pensei. Situação clássica do quarentão que troca a mulher por uma menina de 20 e poucos. "Comprou" a liberdade dando luxo à família. O engraçado é que funcionou por algum tempo.

Agora já na loja de roupas (bom, conhecem né? Aquelas que têm tudo de roupas e afins). Percebi que fiquei velho. A seção mais jovem não me apetece em nada. Fui direto onde ficam camisas, calças sociais, gravatas, etc. O jeans lá é mais clássico, mais limpo, mais bem cortado. Não tem bolsos na panturrilha.

Aí fui lá provar. A calça mais modelo super moderna não serviu. Estilo clássico? Perfeita. É essa mesmo. E aí eu fui comprar mais coisas básicas: cuecas e meias. Eu só lembro como é caro comprar cueca quando estou na loja.

E aí vem um bando de mulheres para a seção de cuecas. Eu com a calça que iria levar nos ombros, uma cueca já escolhida e olhando outras. "Ah, eu comprei essa aqui pra ele", veio dizendo uma delas. E começa um tal de "existem cuecas para o dia-a-dia e cuecas para ocasiões especiais, assim como calcinhas para nós", disse outra. E escolhe. Ai, vai ficar linda nele! Será que não entra na bunda? Ele odeia quando isso acontece".

Mais uma cueca e vamos às meias. Três pares? É, acho que está bom. Fila, pagamento, passa cuecas, meias e a calça. Tudo isso? Caramba, como é caro comprar roupa. Hunf. Obrigado, até logo.

Lingeries. Adoro essa seção. Olho para as peças e já imagino as donas. E sabe onde eu sinto mais falta de não ter uma mulher que ame ao lado? É justamente quando passo pelas seções de lingeries das lojas. Talvez pelas boas lembranças que já tive com uma, talvez porque eu tenha dado um conjunto de presente para outra - e que nunca tive o prazer de ver como ficou.

Uma menina analisa as lingeries cuidadosamente. Olhei, passei por ela e pensei: "ela vai fazer alguém feliz". Fim do almoço. É hora de voltar ao trabalho.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Sobretaxas nos outros é refresco

EUA cortam benefícios para Brasil e Índia

Sobretaxa. Esta é uma atitude protecionista usada há centenas de anos pelos governos ao longo da história. Esta política foi consolidada na época do mercantilismo, onde o Estado intervinha na economia, supostamente, para proteger os interesses econômicos da nação.

Contudo, depois da Brasil e Índia unirem forças contra as novas regras de comércio mundial - menos taxas para produtos industrializados, basicamente -, os Estaods Unidos sentem-se prejudicados.

A sobretaxa sobre os freios e produtos brasileiros deste setor é uma clara retaliação estado-unidense contra os dois países que hoje lideram o bloco de países chamados "em desenvolvimento".

A exigência do bloco liderado por indianos e brasileiros é uma significativa diminuição da sobretaxa sobre produtos destes países - essencialmente produtos agrícolas, no caso do Brasil. Alguns produtos brasileiros, como o açúcar e algodão, pagam taxas próximas a 40%.

As exigências, segundo os estado-unidenses, é "impossível". Estas tentativas de acordo vêm ocorrendo desde 2001, mas tanto Brasil quanto Índia são lideranças que impedem, segundo os países desenvolvidos, o acordo.


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terça-feira, 26 de junho de 2007

Ludismo do século XXI

G1 > Tecnologia - NOTÍCIAS - Indianos vão às ruas protestar contra Orkut



Alguém precisa avisá-los que não é o Orkut que escreve contra Maomé. São as pessoas. Aliás, as pessoas são o mal do mundo. Sem nós, o mundo seria muito melhor.



E que p*rra de religião é essa que não aceita críticas? Aliás, diga-se, não é problema islâmico. O Papa lida do mesmo jeito - e até acho que é muito mais fanático que os muçulmanos.



Voltando ao Orkut, imagine se todos que são ofendidos lá resolvessem tirá-lo do ar. Imagine se todos que sintam-se ofendidos por algo escrito na Internet resolve "tirá-la" do ar. Caos no mundo.





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segunda-feira, 25 de junho de 2007

Interminável

Ah, quer dizer que eu não vou receber? Hum. Mas minhas contas já venceram. Ah, vai ser quinta? Ótimo. Ah, não deu? Próxima terça é? Ok. Minha conta está o que? Desativada? Mas... Que diabos?! Falta de uso?! Quanto tempo? Sem cartão? Mas como eu movimento a conta? Ah, ok, no caixa. No caixa? Não chegou o cartão. É, ainda não. Sexta? Mas hoje é sexta? Ah, só na segunda. Mas a segunda tá acabando e nada! Ah, só no fim da semana? Qual semana? Quero sacar? É, tudo isso mesmo. Boa tarde, quero pagar esse boleto. É, esse com 20 dias de atraso. Cobra o juros sim, fazer o que. Pago? Ok. Boleto pago? Ótimo. Caramba, quanta dinheiro que eu gasto com conta atrasada. Se esses juros fossem pra mim... Ufa, foi a última. Que alívio! Não quero nunca mais um mês de 50 dias.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Crise do webdesign

Uma das coisas que mais me incomoda nos dias de hoje é essa onda de todo mundo ser webdesigner. Eu, como já exerci profissionalmente essa função, fico incomodado em ver que a pessoa abre um Photoshop da vida e já acha que é designer. Sabe fazer uns códigos HTML e fazer uma bolinha pular no Flash e pensa que é só o que precisa para um site.

Tecnicamente, não é difícil mesmo ser webdesigner. É uma questão de aprender, se dedicar. É algo que pode ser aprendido sozinho, inclusive. Mas quando se fala no trabalho de criação, de modo mais amplo, não dá pra dizer que saber mexer no Flash adiante. Até porque conheço gente que não tem conhecimento técnico da ferramenta, mas que elabora sites. Muito bons, por sinal.

Conceitos importantes como usabilidade, estudo de cores, arquitetura da informação, tudo isso vai pro ralo quando alguém escolhe o amigo do primo para fazer o site da empresa. "É simples", é a frase que sempre ouvimos. "Tá caro" é outra. O vizinho, que tem 14 anos, faz "a mesma coisa" por R$ 300. E sabe o que é pior? Ele realmente não sabe diferenciar um trabalho do outro.

Ainda bem que eu quero mesmo ser jornalista. Que viver de webdesign o que.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Orçamento

Sabe quanto a corda aperta?

Bom, todo mundo sabe. Meu mês durou quase dois e meu orçamento ficou seriamente comprometido. Isso tudo porque mudei de emprego no fim de abril - uma semana trabalhando de graça - e recebi, já em maio, o salário referente ao mês anterior - encorpado pelas férias, 13º, enfim, tudo que eu tinha direito enquanto funcionário que se demitiu.

E já estou na sétima semana. Nada de dinheiro. Já coloquei no cartão de c´redito o que podia, não podia e o que me permitira até cortar meu crédito.

E olha, se não tivesse feito dois free lances nos últimos dois meses - os quais, provavelmente, receberei agora no fim de junho -, eu estaria sem dinheiro até para comprar pão. Para pegar metrô.

Mas eis que a vida segue e o amanhã promete melhorar. É esperar e torcer pra isso. Ou então pedir empréstimo nos bancos onde sou procurado.

Objetivo para o mês que vem: equilibrar as contas, pagar o que devo e ficar com um dinheiro pra ir ao cinema. Será?

segunda-feira, 18 de junho de 2007

domingo, 17 de junho de 2007

Vamos pro bar!

E hoje é dia de ir pro bar! Bom, talvez não um bar tradicional, mas este bar. Que é o melhor de todos, aliás. Afinal, o que importa na vida são os amigos que vc faz.

Quem vai estar lá? Bom, tem este cara aqui, tem essa moça aqui e tem muito mais.

Ah, mas a comemoração é deste aqui, que traz a receita mineira de pão de queijo - o melhor do mundo. Bom, espero que ele não leia isso, se não ficará insuportável! hehe

Em um ano tão cheio de turbulências, como já foi ano passado e de novo este ano, não há nada tão bom quanto estar com quem gostamos. Estes são amigos mesmo - since 2002 - que fazem a diferença.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Ocupação na USP: o porquê da permanência

Ouvi muita gente criticar, assim como eu, a permanência dos estudantes no movimento de ocupação da reitoria. Embora apóie os motivos, acho que o movimento já conseguiu a sua principal conquista. Concordo com o motivo da permanência, mas acho que poderia ser negociado.

Li a publicação acima dizendo o motivo de não saírem. Continuo concordando. Mas acho que o movimento está no tênue limite entre motivos justos e justiça com as próprias mãos.

domingo, 10 de junho de 2007

Esporte no seu devido lugar

A minha grande paixão é escrever. Como escrevo sobre muitas coisas, esse não é o meu único blog. Para falar especificamente de esporte, escrevo no blog Zona do Esporte. Passe por lá para saber mais sobre tênis, F1 e, especialmente, futebol.

Desabafo de domingo à noite

Enfrento uma crise conhecida. Conhecida sim, porque ano passado foi a mesma coisa. No meio do caminho entre eu e o vestibular, nesse meio tempo, marcado pelo meio do ano, traz aquela sensação de que preciso fazer mais.

O problema é que eu insisto em pegar uns free lances e trabalhar de madrugada, fins de semana e feriados. Óbvio que não sobra muito tempo para estudar. Ainda assim, não estou tão atrasado com tarefas. Mas é claro que preciso de mais.

O mais difícil disso tudo é fazer com que amigos e família entendam que meu tempo é tão escasso quanto água no Saara. Desde ano passado, quanto entrei nessa cruzada, já ouvi várias vezes que eu abandono os amigos, família, até os casinhos.

Aliás, esse é um ponto que eu preciso tratar. Fico doente quando alguém me cobra por tempo, como se fosse uma questão de desprezo. Nunca é, mas às vezes queria que fosse. Namorar nessa época pré-vestibular parece coisa de doido. Quem entende que não ligar ou não poder estar sempre junto é uma questão de tempo?

sexta-feira, 8 de junho de 2007

(in)útil

Por falar em trabalho, ma das coisas que eu mais gosto no meu é o processo de tomada de decisão. O coordenador (por falta de termo melhor) do projeto me pede opinião em algo que conheço bem (melhor do que ele, diga-se de passagem). Após dizer, por exemplo, que sou contrário à solução adotada, tenho que ouvir; "mas teremos que colocar o ar, porque foi assim que o cliente pediu".

Para que, então, pediu a PORRA da minha opinião?

Outra coisa interessante é que temos muitos caciques para aprovar as decisões. Hoje, são três instâncias acima de mim. Burocracia rules.

Ah, mas não é só isso! O melhor é quando um diz: "mande este e-mail para o cliente" e depois outra instância, superior, responde: "eu achei que veria o texto antes da resposta. Como podemos fazer para isso não acontecer mais?"

QUE TAL MATAR A INSTÂNCIA QUE NOS SEPARA?!
Adoro vir trabalhar em um feriado prolongado quando não há razões para isso. Afinal, é super importante vir aqui para não fazer nada de importante. Humpf.