segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Sonhos que se tornam sonhos

Em meio às loucuras diárias, ainda encontro tempo para criar pensamentos insanos. Volto pra casa tarde da noite, andando pelas ruas razoavelmente escuras, mas ainda assim volta e meia ando escrevendo. Isso mesmo: eu caminho e escrevo pensamentos no meu bloco de papel. Uma maneira rápida e eficiente de colocar suas idéias em forma de palavras.

Sou um contador de histórias por natureza. Não histórias mentirosas, mas histórias da vida, das coisas, do mundo. Mundo que eu vivo, mundo que eu crio, mundo que eu não existo.

Depois de escrever um texto chamado "sonhos" na volta pra casa, em um dia qualquer, muita coisa aconteceu. Os sonhos escritos no papel ganharam tamanha força, que não posso controlá-los. O incrível é que o que eu escrevi saiu da metáfora direto para uma noite de sono neste fim de semana.

O sonho se tornou sonho, se é que me entende.

E dá-lhe noites sem dormir, pensando no sonho. Sonho acordado, porque meu sono é tão curto que sequer dá tempo de chegar ao inconsciente. Foi só ter um pouco de tempo (ou horas de sono), que chegou. E vivi o sonho em uma realidade só minha, onde as cores eram claras, a música era Marisa Monte, e o sabor era chocolate.

Vai dormir Felipe! Levante, porque poucas horas te separam da realidade muito mais triste.

Um comentário:

  1. Anônimo3:57 PM

    Você escreve muito bem, andou lendo Rubem Braga?Me lembrou uma crônica que li dele.Não não, não estou te acusando de plágio só estou notificando uma semelhança...
    Grande beijo!
    Sílvia Henz

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