segunda-feira, 21 de agosto de 2006

business in not my business

Eis que as coisas não caminham como eu esperava. Mudei de trabalho, pasei a ganhar menos achando que faria algo em prol da minha carreira, trabalharia com algo que gosto.

Errado.

O fato de ganhar menos incomoda pouco. O que realmente incomoda é o fato de largar um trabalho que eu gostava para arriscar em algo novo que não era o que eu esperava. Ganhar menos é só mais um fator.

Uma das causas da minha não-adaptação?
Essa coisa de negócios, vender tudo que pode, ir para o cliente e tratar de negócios diretamente... Isso não é pra mim. Sou idealista. Sou jornalista - ainda que sequer tenha feito jornalismo ainda.

Além de tudo isso, esse novo trabalho me consome muito mais tempo e energia, pois tenho que aprender tudo daqui, da nova função, do trabalho, da empresa. Isso passou a me prejudicar mais na luta para passar no vestibular mais concorrido do país e poder cursas jornalismo.

Pronto, agora mexeu com um sonho. Preciso de mais algum motivo?

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Despedidas . . .

Eis que chegou o último dia no meu trabalho. A partir de segunda, as coisas serão totalmente diferentes, outro lugar, outras pessoas, outro tipo de trabalho. Opção que fiz pela minha carreira, pelo que considero melhor nesse sentido.

Mas a saudade que batia constante e fraca, agora aperta intesamente. Sequer saí daqui ainda, mas já sinto falta. Um lugar onde gosto do trabalho, das pessoas, do ambiente. Onde criei amigos. Onde trabalho com a mulher que mudou minha vida, e que inevistalmente a distância nos separará.

Meus olhos lacrimejam desde o momento que cheguei aqui, logo pela manhã. E se continuar assim, logo vou desabar em lágrimas, que deveriam ser apenas de alegria, mas são também de saudade.

Adeus Rede do Saber. Já sinto falta de tudo.

quarta-feira, 2 de agosto de 2006

alfinetada

Se a CBF fosse a FENAJ [Federação Nacional dos Jornalistas] iria exigir diploma de treinador para o novo técnico da seleção...
por Kelly Coelho aqui

Parque do terror

Às vezes a vida me lembra o porquê de eu preferir ir a qualquer lugar de metrô, preterindo os ônibus. E faz isso de forma não muito agradável.

Quando já faltava pouco para o fim das 24 horas do dia, me encontro na Bela Vista. Resolvo voltar pra casa usando o caminho que me pareceu mais fácil e rápido daquele ponto da cidade: ônibus até o famoso Parque Dom Pedro II, e dali mais um ônibus pra casa. Os dosi percursos são rápidos, então, me pareceu a melhor opção. Até porque de metrô teria três baldeações.

Terra de ninguém. Uma terra vazia, cheia durante o reinado do sol, solitária no reinado da lua. Aliás, habitada por poucos e pobres seres. Pequenas fogueiras, barracas fechadas - o Parque Dom Pedro II durante o dia é um mar de barracas -, escuro, frio. Muitas linhas, para diversos lugares. Procuro uma que me sirva - tenho mais de uma opção. Encontro uma.

Entro na fila do ônibus, e rapidamente entramos. Uma pessoa na minha frente pede para passar por baixo. Maltrapilho e cheirando muito mal, o cobrador se sente constrangido, mostrando que a situação claramente o incomoda. Mas ele permite.

O motorista entra em cena. Nas ruas vazias de uma cidade na hora da lua, acelera, e muito. Quase tira o ônibus do chão nas curvas, dando a impressão que uma hora o danado vira.

Desço no meu ponto. A avenida vazia, poucos carros, poucas pessoas. E penso:
"agora me lembro o porquê de o metrô ser melhor"