domingo, 9 de julho de 2006

O Zizou Azzurri

Berlim - A Itália busca hoje colocar fim a um jejum de títulos. Desde 1982, ano que em que se sagrou campeã mundial pela terceira vez, a Azzurra não vence uma Copa do Mundo.
O sucesso do time de 2006 passa muito por um único personagem: Marcello Lippi. O Técnico, que antes da Squadra Azzurra comandou a Juventus, mudou o jeito da Itália jogar. O sempre muito comentado catenaccio - jogo muito defensivo que caracterizou o futebol italiano por muito tempo - foi deixado de lado. Não totalmente, claro, mas o técnico conseguiu fazer a Itália ser perigosa ofensivamente.
Daqui a pouco começa a decisão entrre Itália e França. O sucesso italiano tem muito a ver com seu camisa 10, um dos principais astros da squadra, mas que ainda não brilhou no mundial: Francesco Totti.
Totti é daqueles jogadores raros: aos 29 anos, nunca defendeu outro clube além da Roma - que o meia já declarou muitas vezes ser o seu time do coração.

Nesta Copa, o astro romano pretendia ser um grande destaque. Uma contusão em fevereiro complicou a situação, e Totti chegou ao mundial da Alemanha ainda contundido. A suas atuações não tiveram brilho. Chegou até a ser reserva. Mas fez também partidas boas, como a semifinal contra a Alemanha. Não foi brilhante, mas ajudou o time a chegar onde chegou.
Chegou a hora de brilhar. Totti exerce o mesmo papel de Zidane. Se o craque italiano conseguir desempenhar seu futebol, dificilmente a Itália vai ficar chupando dedo por mais quatro anos.

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